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Capítulo 7

Aviso [+18] - esse capítulo descreve e narra: morte, tortura, assassinato com descrições absurdamente fortes. Se você sofrer gatilho, leia apenas os diálogos. 

   Capítulo 7: Águia de Sangue 

Os vikings da cidade Báltica se colocaram contra o Lendário Viking de Reiwa e o encararam profundamente. Seus olhos eram tão frios quanto as geleiras da Finlândia. A aura amorosa do festival dos amantes rapidamente se transformou em um clima tenso com cheiro de morte e sangue.

"Como vocês são ignorantes." Alguém disse de repente quebrando o silêncio. 

O homem que havia dito isso atraiu vários olhares para ele. 

O mesmo homem apenas se escorou em uma parede alta de madeira e cruzou os braços dizendo sarcasticamente: "IRIS comeu o cérebro de vocês? Vocês têm tanto conhecimento, mas ignorância também. Por que estão se fazendo de vítimas nesta história?" 

"Você!" Um Viking de Reiwa rugiu nervosamente, "Você é só um estrangeiro! Por que não volta para o seu país para se ajoelhar perante uma estátua de gesso?!" 

"Eu deveria fazer isso." O homem se descorou da superfície de madeira e recobrou a sua posição digna de um marechal de guerra, "Irei pedir para Zeus lhes darem um pouco de inteligência." 

Obviamente, era o General Guts o autor destas palavras levianas. 

"Depois dessa eu iria pedir para Odin me levar imediatamente para o Valhalla!" Alguém gritou e riu no meio da multidão que se formara ao redor do Lendário Viking de Reiwa. 

No momento seguinte, esse mesmo viking acabou levando um esporro de alguém. 

"Cala a boca idiota!" A voz de Aske foi escutada no meio da multidão, "Feup, por que você só ri em momentos sérios?!" 

Os vikings da cidade Báltica ficaram furiosos com o General Guts e rugiram palavras de ódio:

"Quem você acha que é?! Estrangeiro de merda!"  

"Você não tem voz nesta ilha! Estrangeiro ignorante!" 

"Como você ousa dizer o nome do seu deus em meu território?!" Um viking da cidade Báltica gritou furiosamente e caminhou em passos apressados até o General Guts. 

O Lendário Viking de Reiwa rapidamente se prostrou ao dizer furiosamente com a mandíbula trincada pela raiva que o tomou: "Não ouse tocá-lo!"

"O que está acontecendo aqui?!" Uma voz de mulher fez a pele dos vikings arrepiarem. 

Inesperadamente, era Tilf. 

A voz de Tilf disse em um tom retumbante: 
"Lendário Viking De Reiwa, apenas uma ordem é o suficiente para mim agir contra os rebeldes. Para que toda essa confusão?" 

A mulher apareceu com Leonard e Flony ao seu lado. Ela estava vestida com uma armadura impenetrável forjada com IRIS. Seu cabelo estava perfeitamente preso em um rabo de cavalo alto, sua frieza e beleza era esplêndida e de perder o fôlego. 

"Rebeldes devem ser mortos com a tortura Águia de Sangue!" Tilf disse sombriamente, segurando uma lança alta e grossa na mão direita. 

O corpo da lança era pesado e havia sido forjado com IRIS também, fazendo com que um ataque daquela lança fosse capaz de partir montanhas ao meio! 

"Você acha certo calar a voz do povo matando a gente?!" Um viking da cidade Báltica perguntou. 

Tilf o encarou e respondeu levianamente com frieza: "Sim." 

No mesmo momento, o viking da cidade Báltica pulou na direção de Tilf. 

Todos assistiram com os olhos arregalados Tilf disparar como um raio, movimentando a sua lança contra o homem. 

"Ela vai matá-lo!" Uma mulher da cidade Báltica gritou furiosamente. 

A lança cortou o vento com "wooosh" e a lâmina afiada no topo da lança cravou no rosto do homem da cidade Báltica e atravessou o crânio dele! O sangue espirrou no rosto de Tilf, que apenas deu um olhar sem emoção ou sem arrependimento. 

Todos ficaram abismados e prenderam a respiração.

"Não é bom enfurecer uma mulher grávida." Ela disse levianamente, "Quem será o próximo?" 

Os vikings ficaram em silêncio e Tilf se acalmou. 

"Diga a ele." Flony cruzou os braços ao lado de Tilf e encarou Leonard. 

Leonard ao seu lado caminhou até o Lendário Viking de Reiwa com o peito estufado e com um olhar sério. Ele estava com uma armadura e um capacete de bronze na cabeça. Ele se ajoelhou no chão e colocou a mão no peito, dizendo com os olhos frios: "Lendário Viking de Reiwa! Como seu braço direito, eu devo lhe informar com precisão e rapidamente que há um traidor entre nós!"

"O quê?" O Lendário Viking de Reiwa sentiu a sua boca secar ao olhar atentamente Leonard. 

Os Vikings de Reiwa prenderam a respiração. 

Os deuses observavam com olhos cerrados: ao lado de Bellamy, o General Guts cruzou os braços tranquilamente. 

"Recebemos muitas denúncias contra a cidade Báltica. Eu como o seu braço direito, investiguei em silêncio desde que retornamos para a Ilha de Reiwa." Leonard pacificamente disse: "A violência na cidade Báltica é grande e o líder Torquiu é um traidor. Eu encontrei um grande estoque de barris de IRIS nas moradias da cidade Báltica. O que tudo indica, é que o líder Torquiu e os vikings residentes da cidade vendem IRIS para fora. Eu encontrei isso na casa de Torquiu." 

Leonard mexeu em suas roupas, tirou um papiro amarelado e estendeu na frente de seu corpo. "Isto é um contrato. Torquiu oferecia trinta barris de IRIS para alguém com o pseudônimo de 'Nove', e em troca esse alguém iria vir para a Ilha de Reiwa com a missão de ceifar a vida do Lendário Viking de Reiwa. Logo depois de te matar, esse assassino iria se encontrar com Torquiu e supostamente fugir em um navio com os trinta barris de IRIS. Eu torturei um viking da cidade Báltica e a informação dele foi que todos na cidade sabiam do futuro golpe." 

"Lendário Viking de Reiwa, há muito tempo esses vikings não podem ser considerados o seu povo!" Flony rugiu furiosamente. 

O silêncio permaneceu inabalável entre os Vikings de Reiwa com as palavras furiosas de Leonard. 

O peito de Thorfill se agitou com tal traição. 

No mesmo momento, os vikings da cidade Báltica rugiram como leões esfomeados e eles se lançaram como um cardume de peixes em cima de Leonard, gritando vários xingamentos carregados de fúria e erguendo suas armas. 

"Seu desgraçado!" 

"Morra seu filha da puta!" 

"Que Valhalla destroce a sua alma!" 

No mesmo instante, Flony e Tilf agiram com um instinto de matança vingativa e se lançaram na direção de Leonard para protegê-lo. Em um piscar de olhos, eles chutaram com força vários vikings traidores que tentavam se aproximar de Leonard para matá-lo. Os traidores foram lançados a vários quilômetros de distância, acertando vários troncos de árvores que se espatifaram no mesmo instante, fazendo várias farpas de madeira voarem pelos ares. 

Bellamy começou a correr querendo se lançar no caos também, quando percebeu, ele estava pedalando no ar com as pernas em movimentos frenéticos. O General Guts o ergueu para cima através do colarinho, dizendo: "Essa festa virou um enterro." 

"Me solte!" Ballamy gritou, "Um viking não nega uma boa luta!" 

"Você tem uma declaração médica: não corra." O General Guts respondeu e disse: "Vá descansar." 

O General Guts acertou o pescoço do garoto que desmaiou em seguida. Ele pegou o corpo adormecido de Bellamy e escondeu debaixo de um carrinho de comida sem se importar muito com a localização não recomendada. 

Os Vikings de Reiwa da cidade Sukaipia olhavam sem entender o porquê dos vikings da cidade Báltica tentarem atacar o Lendário Viking de Reiwa e a sua família. 

"Que Absurdo!" Um Viking de Reiwa gritou: "Isso é uma rebelião! Proteja o Lendário Viking de Reiwa!" 

Mas isso não era necessário. Mesmo sendo doloroso, o Lendário Viking de Reiwa se deixou ser tomado pelo ódio. Thorfill encarou friamente vários vikings correndo na direção dele com machados afiados nas mãos. As crianças atrás de Thorfill se assustaram com isso e saíram correndo. 

"Não!" O Lendário Viking de Reiwa tentou impedir as crianças de correrem no mesmo momento que um machado cortou o ar ao lado dele. 

Um Viking de Reiwa olhou friamente para Thorfil ao ver que não havia conseguido acertá-lo com o machado, "O Lendário Viking de Reiwa não deveria ser você!" 

O machado cortou o ar ao lado de Thorfill novamente, ele desviou-se e tropeçou dizendo baixo: "Eu queria que não fosse eu." 

Thorfill havia dito isso com uma voz tão sombria que o Viking de Reiwa se surpreendeu e tentou perguntar: "O que você…!" 

No mesmo momento, as palavras do viking pararam abruptamente e ele arregalou os olhos ao sentir uma dor excruciante no peito. 

"Lendário…" O Viking de Reiwa disse roucamente e o machado na mão dele caiu no chão, "Lendário."

O Viking de Reiwa olhou lentamente para baixo, com os olhos arregalados e encontrou uma mão perfurando o seu peito. A mão de Thorfill havia havia atravessado a sua carne e triturado a sua pele! 

"Que Odin te receba." Thorfill disse friamente e arrancou a sua mão ensanguentada do peito quente do homem, "Nobre guerreiro morto em combate." 

Na mão do Lendário Viking de Reiwa pulsava um coração quente. 

Os vikings ao redor observaram isso sem piscar. A mão de Thorfill havia, com velocidade surpreendente, atravessado o peito daquele vikings e arrancado o coração dele. Todos prenderam as suas respirações e seus corações se apertaram diante aquela cena horripilante. 

"O LENDÁRIO VIKING DE REIWA ESTÁ ASSASSINANDO O SEU POVO!" Um viking da cidade Linia gritou. 

"Repugnante!" Uma mulher da cidade Sirinia cuspiu indignada. 

"Vocês não são o meu povo." O Lendário Viking de Reiwa os fintou profundamente com um olhar frio e ele rugiu furiosamente: "EU NUNCA QUIS SER O LENDÁRIO VIKING DE REIWA!" 

No mesmo momento, Thorfill colocou as mãos em punhos e perfurou os peitos de várias vikings da cidade Báltica em um piscar de olhos! O chão virou um mar de sangue! O cheiro metálico de sangue deu enjoo em Thorfill, mas ele logo se acostumou com isso. 

Era uma lei em Reiwa matar traidores. 

Os olhos do Lendário Viking de Reiwa eram brilhantes como uma nascente. 

Matar um viking traidor com apenas os punhos era uma misericórdia do Lendário Viking de Reiwa. 

Os traidores vikings deveriam receber uma punição mais rígida chamada: Águia de Sangue. 

Primeiramente, o viking traidor teria seus pés e suas mãos imobilizadas por pregos ou cordas, para evitar movimentos bruscos, ficando deitado de barriga para baixo em uma chão quente com cacos de vidros e cascalhos.

Em seguida, com o auxílio de uma lâmina, seria feita uma incisão vertical em toda a extensão de suas costas. A pele do traidor seria exposta na frente de todos os Vikings de Reiwa e as costelas seriam separadas da coluna cervical; com isso, os pulmões também seriam removidos da caixa torácica e pendurados em um varal para atrair corvos negros para o local. 

As costelas seriam erguidas para cima e iriam ser assemelhadas a um par de asas — daí o nome pitoresco: Águia de Sangue. 

Detalhadamente, tudo isso seria feito com o traidor viking vivo e, preferencialmente, consciente; o que era difícil de acontecer por conta da dor infernal. 

Para terminar o processo, o Lendário Viking de Reiwa ainda deveria jogar sal e suco de limão nas costas abertas do pobre coitado, que, de acordo com as tradição, tinha que enfrentar todo esse processo sem gritar. Caso contrário, não poderia entrar em Valhalla. 

O que mais uma vez, era difícil de acontecer.

O traidor ainda seria pendurado no centro da cidade para servir de exemplo para quem resolvesse trair o Lendário Viking de Reiwa novamente.

O Lendário Viking de Reiwa estava sendo misericordioso. 

Ele matava os traidores com um golpe rápido de seus punhos fortes… Até ele ver uma espada voando em sua direção.  

Ele agarrou a lâmina afiada com as mãos nuas e olhou para um homem que caminhava lentamente em sua direção, com um arco e flecha nas costas. 

Sangue voava para todo lado, mas o General Guts permaneceu inabalável com o seu olhar de águia no Lendário Viking de Reiwa. 

Thorfill olhava ele distraidamente, até que viu o General Guts, em um piscar de olhos, agarrar o seu arco e atirar uma flecha na direção do Lendário Viking de Reiwa! 

A flecha zuniu com um "wooosh" ao cortar o ar e a lâmina da flecha passou roçando na bochecha de Thorfill, fazendo um corte! A flecha fez uma trajetória na direção do Lendário Viking de Reiwa, mas acertou um viking da cidade Báltica, que estava atrás de Thorfill, pronto para atacá-lo. A flecha do General Guts acertou bem no meio das sobrancelhas grossas do homem; que cambaleou para trás morrendo no mesmo instante! 

O Lendário Viking de Reiwa arregalou os olhos, e o seu peito subia e descia rapidamente por causa das palpitações agressivas de seu coração. O frenesi de vários "badum" secou a boca de Thorfill. 

"De nada, Lendário Viking de Reiwa." O General Guts disse com um tom de voz neutro se aproximando de Thorfill. 

Ele então se abaixou um pouco e pisou no cadáver do vinking da cidade Báltica com a bota preta de cano alto e agarrou a flecha da testa do cadáver. A flecha foi puxada com agilidade e saiu com sangue e alguns pedaços de carne pálida na ponta da flecha feita com pedra; resíduos do cérebro podre do viking que tentou atacar Thorfill pelas costas. O General Guts olhou para isso friamente e depois voltou a sua atenção para o Lendário Viking de Reiwa. 

"Por que você está em silêncio?" O General Guts perguntou arqueando as sobrancelhas em um arco perfeito.

Ele estendeu o braço na direção do rosto de Thorfill e, com a mão pálida e macia composto por belos dedos longos e delgados, limpou o rastro de sangue da bochecha do Lendário Viking de Reiwa, dizendo: "Farei um curativo mais tarde para não infeccionar. Agora, se concentre na batalha Thorfill!" 

O General Guts gritou e empurrou o peito do Lendário Viking de Reiwa no mesmo momento em que uma espada de lâmina grossa cortou o meio dos dois homens! O General Guts foi lançado para trás e teve o seu pescoço agarrado por uma mulher de força surpreendente. Thorfill caiu em cima de alguns cadáveres e se levantou sem remorso desta vez. 

"Marechal de merda!" A mulher gritou para o General Guts, "Eu deveria ter te matado quando você estava tomando banho!" 

O General Guts estava calmo como a brisa, porém o seu olhar tinha chamas de raiva. O pescoço dele foi agarrado, mas ele disse se esforçando: "Você foi uma das mulheres que foi enfeitiçada pelo meu belo corpo? Nunca ouviu para não tocar naquilo que não é seu?" 

O General Guts estava erguido e sendo sufocado pelas mãos da viking da cidade Báltica. Mas ele ergueu as pernas firmes e chutou o peito da mulher. Os dois voaram para trás, mas o General Guts, espetacularmente, deu um giro no ar e caiu em pé no meio de um inferno. 

Cheiro de morte e sangue para todo lado. 

Ele olhava para tudo aquilo friamente, sem demonstrar qualquer tipo de reação.

O General Guts correu como uma raio e se jogou no chão para agarrar o seu arco de caça; que havia caído no meio do combate. Ele pegou várias flechas na aljava que estava em suas costas e ajoelhou em um dos joelhos no chão ensanguentado. Ele fechou um dos olhos para focar a sua visão em vários vikings e no mesmo momento soltou a corda do arco! As flechas voaram como um raio. O corpo delas até sumiram enquanto cortavam o vento de tão velozes que eram. 

Quando as flechas surgiram novamente, cinco corpos caíram no chão. 

O Lendário Viking de Reiwa viu ao seu redor dezenas de cadáveres, e o fluxo de inimigos diminuindo. Ele viu que Tilf estava em perfeitas condições enquanto apunhalava com a sua lança vários vikings da cidade Báltica. Flony tinha mais experiências em decapitar, enquanto Leonard lutava com uma espada de lâmina afiada. 

"Que Odin recebam vocês em Valhalla." Thorfill sussurrou e agarrou a espada que o General Guts havia jogado para ele.

Ele correu por um ambiente escuro com o cheiro de sangue. 

E ele resolveu declarar: os vikings da cidade Báltica não eram mais o meu povo.

Thorfill saltou em cima dos ombros de um viking da cidade Báltica, que estava pronto para atacar Tilf pelas costas e o decapitou com agressividade, para que os ossos do homem não atrapalhasse o corte rápido da lâmina afiada. 

A lâmina fina atravessou a carne gordurosa humana e o viking nem ao menos teve tempo para enxergar quem havia o matado. O corpo despencou no chão e Thorfill pulou em perfeitas condições para perto de Tilf. 

"Obrigado!" Tilf agradeceu ironicamente, "Eu nem tinha notado esse rato atrás de mim!" 

"De nada." Thorfill respondeu levianamente. 

Thorfill encarou o campo de batalha ao seu redor. 

O sangue havia sumido do rosto pálido do Lendário Viking de Reiwa e os seus olhos demonstrando estarem turbulentos de receio, porém, as suas mãos estavam firmes ao segurar o cabo da espada. 

O cheiro metálico do sangue era algo comum, e os gritos agonizantes de dor eram, de fato, nada assombrosos para ele. O chão estava coberto de vermelho, por um momento ele teve o vislumbre de estar nadando em um rio de sangue, e os peixes eram os vikings da cidade Báltica. 

O Lendário Viking de Reiwa estava apenas abatendo peixes. 

Ele correu na direção de uma árvore alta. Seus joelhos se dobraram e ele pulou contra o tronco da árvore com as pernas longas esticadas. Com o impulso, ele saltou voando para trás, se desviando de um viking que quase o decapitou por trás! 

Thorfill deu uma cambalhota e aterrissou nos ombros do viking inimigo. Suas pernas entrelaçaram em volta do pescoço do homem que rugiu furiosamente conseguindo sustentar o peso de Thorfill nos ombros grandes dele. O Lendário Viking de Reiwa segurou o cabo da espada com as duas mãos e ergueu ela para cima. Enquanto as suas pernas se fechavam em volta no pescoço do viking rebelde como uma cobra sufocando a sua presa. A lâmina cortou o ar e atravessou o crânio do viking.  

A lâmina havia atravessado a cabeça até a mandíbula.

No mesmo momento, o corpo do viking rebelde desabou no chão e Thorfill se virou para trás, aterrissando no chão ensanguentado e respirando profundamente. Ele virou o seu corpo e passou a sua lâmina em um braço que tentou agarrá-lo. Ele encarou a mulher viking friamente e com a ponta da lâmina furou o peito da mulher. Ele executou essa matança por meia hora até suas roupas e cabelos ficarem encharcados de sangue. 

Thorfill deixou que os outros rebeldes fossem destruídos por Tilf e saiu disparado em busca do jovem Rael e de seus irmãos. 

O Lendário Viking de Reiwa correu por uma grande extensão, evitando os amigos que se tornaram inimigos. Ele procurou pela floresta, nas casas que haviam desabado por causa da luta e nas clareiras, mas não havia nenhuma criança por perto. 

"Jovem Rael!" Thorfill gritou com a voz rouca, "Jovem Rael!" 

O sol nascia em um horizonte distante, iluminando o mundo vasto e os corpos de sete crianças jogados em um arbusto. 

Os pescoços delas haviam sido torcidos com força bruta.

O peito de Thorfill subia e descia já sem fôlego, ele caiu ajoelhado no chão e ofegou diversas vezes. Seus ombros tremiam levemente, assim como os seus cílios molhados… 

O jovem Rael estava com os olhos abertos, encarando o sudeste. O garoto estava morto, seu corpo quente ainda, e os seus olhos estavam brilhantes olhando geograficamente em direção a Península Somali, onde ficava o Cairo… 

O Lendário Viking de Reiwa levantou-se. 

Ele agarrou a espada, e a lâmina dela arrastou pelo chão até chegar ao campo de batalha sangrento novamente. 

Os poucos vikings da cidade Báltica que ainda estavam vivos olharam para ele com chamas nos olhos. Enquanto os Vikings de Reiwa ainda estavam abismados e em choque. 

"Que Odin recebam vocês em Valhalla." Thorfill disse furiosamente, "Porque vocês serão mortos em batalha!" 

Os vikings da cidade Báltica gritaram de ódio e correram na direção do Lendário Viking de Reiwa. 

Thorfill apenas flexionou os seus joelhos, como havia ensinado para o General Guts. Ele perfurou qualquer viking que ousava se aproximar, e se lançava com coragem na direção de seus inimigos. 

Ele parecia uma besta que estava apenas ceifando vidas de formigas. 

Ninguém nem ao menos conseguia trincar um dedo no Lendário Viking de Reiwa. Ele vencia cada oponente com chamas nos olhos. Sem cometer um único erro com a sua espada ao decapitar alguém! E a razão para que ele conseguisse essa proeza era porque ele estava conquistando um inimigo que já estava derrotado. 

Use a surpresa para derrotar o inimigo! 

O Lendário Viking de Reiwa nunca machucaria o seu povo. 

Mesmo se ele fosse ferido e traído, ele não ousaria pagar na mesma moeda. 

Era isso que os vikings pensavam. 

O Lendário Viking de Reiwa nunca irá nos machucar. 

O Lendário Viking De Reiwa é gentil. 

Ele perdoaria qualquer coisa. 

Ele é bondoso. 

O Lendário Viking de Reiwa nunca nos machucaria, mesmo se a gente machucasse ele. 

A água encontra o seu curso, e o Lendário Viking de Reiwa encontra o seu eu verdadeiro. Uma besta sanguinária que Thorfill tentava controlar. 

O Lendário Viking de Reiwa treinou os ensinamentos de Sun Tzu por décadas. Estratégias para prender a besta dentro dele, para que ele pudesse aprimorar a intuição dele para alcançar os seu objetivo: ser um bom líder. 

No final, ele não conseguiu isso e agora tinha sangue do povo dele em suas mãos. 

Ele se sentiu amargo, mas não arrependido por ter matado o seu povo rebelde. 

Havia um mar de cadáveres no centro da cidade Sukaipia. 

Thorfill deu um grito de guerra capaz de abalar o mundo. Ele ergueu a sua espada e agarrou um viking que estava correndo em sua direção. O viking ficou surpreso quando Thorfill o virou de costas. O abdômen do viking chocou-se contra o chão cheio de pedras afiadas e ele gemeu de dor. A lâmina da espada aproximou-se das costelas dele e a ponta afiada rasgou as suas roupas grossas e logo depois a sua carne macia. Ao perceber o que estava acontecendo, o viking inimigo se debateu com desespero e gritou. Porém, Thorfill era mais forte que ele e pisou nele para que ele pudesse interceder os seus movimentos. 

Chega de traidores. 

A carne do viking traidor se abriu, revelando vários ossos brancos. Sangue escorreu sob os pés de Thorfill e ele se abaixou. Thorfill aproximou-se do ouvido do viking traidor e sussurrou: "Não grite, caso contrário, não poderá entrar em Valhalla." 

Logo em seguida, um grito agonizante fez a pele de todos os vikings presentes ali se eriçarem. 

O corpo do viking traidor sofreu alguns espasmos e Thorfill se afastou. Suas costas foram expostas e revelaram os ossos erguidos para cima. Pareciam as asas de um anjo caído. Traidor e impuro. Os vikings ao redor ficaram em silêncio e se ajoelharam logo em seguida. 

Os vikings da cidade Báltica estavam todos mortos. 

Os cadáveres estavam espalhados por perto. 

"A partir de hoje, é esse o fim que os traidores terão!" O Lendário Viking de Reiwa gritou ferozmente e disse olhando minusionadamente cada Viking de Reiwa, "Agora a Ilha de Reiwa tem apenas quatro cidades!" 

Os Vikings de Reiwa continuaram ajoelhados no chão. Não por respeito, mas porque as suas pernas estavam bambas demais para conseguir se manterem em pé. 

"A Ilha de Reiwa será aberta para os estrangeiros. Eu não quero mais intolerância religiosa, preconceito e trabalho escravo nesta ilha!" O Lendário Viking de Reiwa gritou ferozmente alto: "Chega de ser ignorantes de mentes fechadas! Eu não quero controlar vocês com medo, e não tenho o direito disso! Não quero ser um ditador. Mas não devemos fazer, sete crianças inocentes, vítimas de nossa ignorância novamente!" 

"Lendário Viking de Reiwa!" Os Vikings de Reiwa gritaram ajoelhados. 

"Não me chamem assim!" O Lendário Viking de Reiwa rugiu furiosamente, "A partir de hoje não citem isso novamente." 

Todos engoliram em seco e concordaram. 

A batalha havia chegado ao fim. Dezenas de corpos estavam ensanguentados e amontoados uns em cima dos outros. Tilf apunhalava com frieza os vikings da cidade Báltica que ainda estavam vivos no chão implorando por perdão. 

O Lendário Viking de Reiwa ofegou e percebeu que a luta foi cansativa, ele passou a mão na lateral de seu corpo e gemeu de dor ao perceber que provavelmente havia fraturado alguns ossos. Em seus pulsos havia uma dor excruciante e sua bochecha ardia por conta do corte superficial da flecha do General Guts. Seus olhos finalmente ganharam um toque de humanidade e Thorfill percebeu que era a hora de selar a sua besta selvagem novamente. 

"Alguém traga o bisavô e a bisavó aqui." Thorfill pediu com autoridade e fez os Vikings de Reiwa ficarem apreensivos. Ele percebeu isso e depois falou baixo: "Por favor…" 

"Para quê?" Tilf perguntou franzindo os lábios amargamente. 

"Diga para eles arrumarem muitos suplementos e roupas." Thorfill disse com um olhar extremamente sombrio, "E arrume um bote pequeno." 

Sete Viking de Reiwa se levantaram, "Nós iremos Lendário… Thorfill." 

Thorfill assentiu erguendo o queixo levemente e deu o consentimento. Os sete vikings partiram com as pernas bambas. 

"Para que isso Thorfill?" Tilf tirou a sua armadura cheia de sangue e ficou apenas com uma túnica interna deixando a sua barriga ganhar um pouco de volume, "O que você irá fazer com aquele casal de velhos?" 

Thorfill respondeu levianamente: "Eles serão banidos da Ilha de Reiwa. Serão exilados." 

Tilf o olhou surpresa assim como os vários Vikings de Reiwa que estavam presentes ali. 

"Eles são nossa família…" Flony disse hesitantemente, "E além disso, o bisavô é o responsável por extrair IRIS!" 

"Se Thorfill declarou isso, então deve ter alguma motivo que nem mesmo o sangue seja forte o suficiente para se perdoar." Uma voz de homem disse friamente no meio da multidão. 

Inesperadamente, era o Aske. 

Aske cruzou os braços, dizendo: "Quem liga para IRIS? Podemos muito bem viver sem isso." 

Todos esperaram pela resposta de Thorfill, mas ela nunca veio. Ele apenas disse: "Me odeiem se quiserem. Essa é a minha decisão, e eu não voltarei atrás." 

Os irmãos dele o olharam absurdamente surpresos! 

Tirando Aske, que concordava com a decisão.

"Você não é assim!" Tilf tentou se aproximar dele, "Eles são nossa família." 

"Que injusto!" Thorfill cuspiu friamente, "A nossa família não deve ter privilégios. Eles também têm uma parcela de culpa nisso." 

Barulhos de passos apressados se aproximavam. 

"Eles estão aqui!" Um Viking de Reiwa gritou ferozmente chamando a atenção do Lendário Viking de Reiwa. 

O velho senhor e a senhora velha apareceram e andaram tranquilamente, carregando vários sacos com pertences valiosos e alimentos. 

O velho senhor olhou sorrindo para Thorfill: "Essa ilha irá morrer sem a IRIS. Não me procure quando isso acontecer." 

"Farei isso com muito prazer." Thorfill respondeu friamente e andou em direção à orla da Ilha de Reiwa. 

Muitas pessoas o acompanharam à distância, com olhares receosos. Thorfill encarou o mar calmo, de certa forma, ele ficou aliviado pelo mar estar tranquilo. 

Os Vikings de Reiwa trouxeram um bote de madeira pequeno e o colocaram na água. O velho senhor e a velha senhora entraram silenciosamente e olharam tranquilamente para Thorfill sem mostrar nenhuma reação de arrependimento ou tristeza. 

"Eu fiz bem o meu trabalho em servir com lealdade os Vikings de Reiwa." O velho senhor disse tranquilamente, "O que você fez é um grande descaso Thorfill! Você irá se arrepender amargamente." 

Thorfill apenas o olhou em profundo silêncio. 

"Você irá se arrepender!" O velho senhor repetiu as suas palavras odiosas novamente, "Jovem mimado!" 

A água puxou o bote, como se quisesse arrastar aquele velho senhor e aquela velha senhora para o inferno mais rápido. A água do mar era cristalina e o fundo podia ser visto, os corais coloridos e os cardumes de peixes testemunharam a trajetória do casal de velhos rumo ao nada. 

O céu estava lindamente claro e ensolarado.

"Isso foi o correto?" Um Viking de Reiwa sussurrou para Aske, "O velho é o único que sabe extrair IRIS." 

Era o Feup que estava perguntando e ele estava olhando o casal de velhos sumirem no mar. 

"Quem se importa?" Aske o fitou profundamente dizendo baixo: "IRIS é uma maldição em minha concepção, deixe que ela desapareça." 

Os Vikings de Reiwa tinham uma aura de confusão, mas a decisão do líder nunca deveria ser refutada e eles permaneceram em silêncio.

"Não deixe Bellamy saber disso agora." Flony aconselhou para Aske e Feup, "Diga à ele que os velhos foram fazer uma viagem." 

Um vendaval forte começou e, agitou os cabelos curtos e volumosos de Thorfill. Seu semblante era sereno, mas seu coração estava tempestuoso. 

Não havia sido uma decisão fácil.  

O bote sumiu no horizonte com o casal de vikings velhos e os olhos escuros de Thorfill os acompanharam. 

Ele olhou para trás encontrando Tilf. 

Thorfill sentiu a dor excruciante em seu corpo se intensificar e ele reprimiu violentamente um gemido de dor escapar de seus lábios secos. Thorfill franziu as sobrancelhas e cerrou a mandíbula ao pedir: "Preciso descansar um pouco… você pode ficar encarregada de tudo por enquanto?" 

"Descanse." Tilf franziu os lábios e se aproximou de Thorfill o abraçando de lado, "Eu cuidarei das cerimônias fúnebres." 

Thorfill balançou a cabeça e reprimiu os seus lábios olhando o vasto mar obscuro e misterioso, "Os corpo das crianças… não enterre nesta ilha, se não as almas delas nunca terão paz." 

"Manterei isso em mente." Tilf disse e deu um pequeno sorriso com tristeza, "Vá cuidar dos seus ferimentos agora." 

Thorfill fez um movimento leviano com a mandíbula indicando que faria o que ela indicou. 

"Isso ainda não acabou." Leonard apareceu e apertou o ombro de Thorfill para demonstrar apoio, "Torquiu ainda está desaparecido. Não sabemos com quem é a aliança dele e devemos abrir uma investigação agora! Devemos também encontrar o barco com o trinta barris de IRIS e recuperar a substância." 

"A investigação tem o meu consentimento para se iniciar nesse exato momento." Thorfill disse com autoridade, "Encontre Torquiu, e o traga vivo."  

"Certo!" Leonard respondeu se afastando um pouco de Thorfill, "Tilf ficará encarregada de Reiwa e eu da investigação. Feup e Aske irão cavar valas para os cadáveres. Thorfill, não há nada para você fazer, vá cuidar dos seus ferimentos agora." 

"Eu faço isso." Uma voz fria disse. 

Leonard se virou para encarar o General Guts com os olhos cerrados, mas ele respondeu simplesmente se virando para Thorfill: "Ele é o único feiticeiro médico na ilha, então vá com ele ou você prefere que eu ampute os seus membros quebrados?" 

Thorfill negou levemente com a cabeça e caminhou lentamente na direção do General Guts. 

Os Vikings de Reiwa o temiam mais ainda agora e se afastaram do caminho do Lendário Viking de Reiwa. 

Ser um líder significava tomar decisões difíceis. 

Tomar decisões melhores para si e para o seu povo. 

Tomar decisões repugnantes.

Maldosas. Dolorosas. Mortíferas. 

Ser um líder para o Lendário Viking de Reiwa significa perder a sua humanidade e vontade de viver. 

Para Thorfill, não era uma honra ser um líder. 

Não era uma escolha. 

Ele não pediu por isso. 

Um viking vive no mar, então por que ele estava em uma ilha? 

Quem conseguia compreender os Vikings de Reiwa? 

A resposta era IRIS. 

Thorfill gostava de ser um viking, mas ele não gostava de ser o Lendário Viking de Reiwa, pois ele era apenas um escravo protetor do suplemento IRIS. Ele foi acorrentado à ilha, assim como os outros Lendários Vikings de Reiwa! 

Ele estava tão depressivo, mas não conseguia se livrar das amarras da ilha. 

Sukaipia navegava com Thorfill e os vikings residentes de lá amavam os navios e a navegação. Eles amavam o saque e os tesouros, e ficavam confortáveis com a brisa do mar, assim como Thorfill. Mas eles não podiam viver no mar, pois Thorfill era o Lendário Viking de Reiwa. 

Ele não pertencia ao mar, ele pertencia à Ilha de Reiwa! 

O Lendário Viking de Reiwa deveria retornar para cuidar da cidade Báltica e das outras cidades. As correntes que prendiam o Lendário Viking de Reiwa eram as cidades e o suplemento IRIS, se apenas eles não existissem mais…

Thorfill balançou a sua cabeça levemente para espantar esses pensamentos absurdos e olhou para o General Guts que estava caminhando ao seu lado em absoluto silêncio também. 

Os dois não disseram nada e apenas aproveitaram a companhia um do outro até chegar na residência de Thorfill. 


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