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Capítulo 11

Segundo arco - Um viking embarca em direção à Atenas em busca de um médico excepcional! 

   Capítulo 11: A vida de um ex-lendário

Um grande navio primordial abrigava um grande grupo de vikings. 

O líder destes vikings era um homem robusto, de porte alto com ombros largos. Ele era a imagem perfeita de um viking selvagem. Suas vestimentas de caça e botas pesadas, carregando uma espada em uma bainha de couro marrom contornando a sua cintura estreita. Sua aura exalava poder e força tenebrosa. 

Este era claramente Thorfill. 

O semblante dele carregava um olhar sereno e tranquilo. Seu rosto estava belo como sempre e ainda havia uma barba rala de pigmentação loira escurecida na lateral de seu rosto macio e jovial. Ainda havia uma fita de couro e marrom sobre a sua testa, destacando os fios volumosos do seu cabelo loiro, que havia crescido muito nos últimos meses e estavam batendo na altura de seus ombros largos. 

Ele estava sentado na cabeça de uma píton gigante de madeira que ficava na proa frontal do Navio Primordial. Os seus olhos pretos tiveram um lampejo de prazer ao ver o mar calmo à sua frente. A brisa marítima era surpreendente fria no Oceano Ártico e a Groenlândia já estava longe; ele finalmente havia conquistado aquele lugar. 

Não que ele tivesse lutando com piratas, pegado água do mar para si ou comprado aquele lugar. 

A definição de conquistar de Thorfill era diferente. 

Ele já havia conquistado, pois, ele já havia navegado por cada centímetro do Oceano Ártico! 

Thorfill simplesmente não parava mais. 

Ele nem ao menos dormia e apenas navegava pelo mar e oceanos, e sim, ele até mesmo lutou contra piratas!  

Ele já tinha vinte anos e se sentia adorável. 

Porque ele era um viking e o mar estava à sua frente. 

Ele finalmente se sentia vivo. 

Sua família estava por perto. Sua mãe… havia se casado com Leonard e Bellamy estava constantemente tendo surtos de ciúmes. Ele sempre buscava por qualquer plano que pudesse fazer Leonard cair sem querer do Navio Primordial junto com Aske e Flony. Feup continuava rindo constantemente de qualquer desgraça que acontecesse com o seu pai alcoólatra e Tilf estava cada dia mais sem paciência. Ela sempre estava vomitando pelo mar e Thorfill tinha que fazer muitas paradas em Vinland para buscar por ervas medicinais que pudessem ajudar no controle dos enjôos de sua irmã. A cozinheira Villan estava a bordo e Marrie ficava caçando algum motivo para brigar com Flony. 

A Ilha de Reiwa há muito tempo havia saído de Thorfill. 

Em cima da píton estava frio, Thorfill estava apenas vestido com uma calça feita de pele de urso fervida em piche e um manto branco e grosso feito com penas de falcão. Ele abriu uma garrafa de vinho de framboesa e deu grandes goladas. O álcool esquentou o seu sangue agitado. 

Talvez ele fosse um pouco cachaceiro…

Ele se levantou. A brisa bateu em seu rosto avermelhado por conta do frio e os cabelos dele dançaram com a brisa esmagadoramente gélida. Seus olhos encararam o mar e as geleiras e ele gritou: "Vamos para Vinland!" 

Os vikings no convés do navio suspiraram com tédio. 

"Thorfill." Leonard disse com os rosto ficando verde depois de tanto navegar, "Faz quatro meses que a gente não pisa em nenhuma terra e em Vinland simplesmente não tem nada além de nativos!" 

Os outros vikings balbuciam: 

"Os nativos de Vinland não aceitam mais visitantes depois que o primo Thorfinn passou por lá." 

"O que ele quer fazer lá?" Uma viking suspirou, "Não há nada de interessante naquele lugar." 

Tilf apareceu no convés com um rosto abatido e disse: "Calor." 

Erne estava ao seu lado e ficou confuso, "Onde está calor doida?" 

Thorfill olhou para trás e sorriu ao pular da proa do navio para o convés, dizendo: "Perto de Vinland está a fazenda de Leif Ericson, o explorador marítimo. Imagina as histórias incríveis que ele tem para nos dizer!" 

"Oh." Um viking exclamou admirado, "É verdade." 

"Ouvir dizer que ele encontrou um território no norte, porém não quis ficar por conta dos nativos." Um viking comentou. 

"Era um território frio e ele disse que havia muitos ursos ferozes." 

O peito de Thorfill se agitou com euforia, "Nós precisamos visitá-lo!" 

"Leif já está morto…" Um viking barbudo sussurrou. Claramente encenando um papel de viking naquele navio. 

Tilf fez uma careta, "Mas eu quero ir para um lugar que faça calor." 

Thorfill suspirou pesadamente e cogitou a ideia, "O país mais próximo agora é… Islândia." 

"Lá é frio." Tilf rangeu os dentes, "Meu bebê está com frio!" 

Thorfill encarou a barriga grande de Tilf e teorizou que o bebê realmente pudesse estar com frio por conta de sua irmã estar sentindo frio. Ele pensou mais um pouco e perguntou: "Qual o país quente mais próximo?" 

"Estamos no mar do norte, então creio que seja… Eu não sei." Um viking respondeu. 

Aquele viking barbudo gritou: "Vamos para a porcaria do Reino da Nortúmbria! A Rainha Guilhermina mora lá, e ela tem um sol artificial, capaz de esquentar todo o seu reinado!" 

"Vai levar anos para chegar até a Europa!" Tilf disse batendo os dentes, "Não há outro lugar?" 

"Não é só você fazer uma fogueira para se esquentar?" Erne perguntou franzindo o cenho. 

Tillf pareceu ficar furiosa com isso e agarrou o pescoço dele, gritando: "Esta coisa não aceita isso!" 

"Qual coisa?" Erne perguntou quase chorando.

"O bebê!" Tilf gritou. 

Thorfill encarou o estresse de Tilf estranhamente. 

Ela estava relativamente estranha ultimamente. 

A gritaria atraiu Gruti e Leonard, e Bellamy que estava agarrado na perna de sua mãe, se negando a soltar. Aske e Feup apareceram brigando assim como Tilf brigava com Erne por qualquer motivo. Thorfill franziu suas sobrancelhas grossas e não compreendeu absolutamente nada. 

"Há algo acontecendo?" Thorfill perguntou sussurrando para um viking, "Por que parece que está todo mundo brigando?" 

"Vikings estão sempre brigando…" O viking disse raivosamente. 

"Não estamos!" Thorfill disse indignado. 

"É claro que estamos!" O viking gritou e depois sussurrou: "Viu? Quase brigamos agora." 

"Oh." Thorfill exclamou surpreso, "Você tem razão Thorkell." 

Thorkell deu de ombros, perguntando: "Quando o incrível Thorkell está errado?" 

Thorfill concordou rapidamente, "Nunca presenciei Thorkell estando errado." 

"Thorkell está sempre certo." Thorkell disse se gabando. 

Os outros vikings encararam isso seriamente, pensando: Realmente, Thorkell nunca estava errado.

Thorfill encarou Thorkell com olhos cerrados, pensando: ele nunca está errado.

Thorkell, Thorstein e Thorvald eram trigêmeos idênticos: ruivos que nunca erravam em suas concepções. Eles eram vikings companheiros, extremamente fortes e alcoólatras. 

"Thorfill! Tem um barco se aproximando!" Um viking gritou de repente. 

Os vikings rapidamente correram até a proa do navio e Thorfill subiu em cima da píton de madeira. Ele tinha ótima vista e de longe enxergou um barco se aproximando. Este barco tinha velas negras e havia uma caveira estranha desenhada em uma das velas. 

"Que raio de diabos é isso?" Thorkell perguntou, "Isso é um barco pirata estranho." 

"Tem toda razão." Um viking comentou. 

"Sempre tenho." Thorkell deu de ombros. 

Os olhos de Thorfill encararam o barco se aproximando rapidamente por conta do vento gélido e veloz. Era claramente piratas por conta do mastro com a bandeira de caveira e eles poderiam acabar tendo um duelo se houvesse uma tentativa de saqueamento. 

Os vikings rapidamente se recompuseram e recuperaram as suas armas que estavam no calabouço do navio. Obviamente, com uma provável briga, todos se animaram e não houve decepção: aquele barco de piratas eram realmente inimigos que tentaram saquear o navio de Thorfill. Mas houve algo fascinante! Os piratas eram esqueletos com vidas! 

O sangue de Thorfill se agitou perante um combate, e ele agarrou a espada em suas costas, pulando para o barco pirata sendo acompanhado de seus vikings. Uma orla de esqueletos se lançaram na direção dele. 

"Thorfill, espera eu!" Uma voz de criança pediu. 

Bellamy falou após Leonard pular para o barco inimigo, gritando: "Busquem por ouro!" 

"Ladrão que rouba ladrão?!" O líder pirata perguntou inconformado, tirando uma cimitarra de sua bainha ao se lançar na direção de Thorfill. Os ossos dele eram fortes! Nem mesmo a espada de Leonard pôde quebrá-los. 

"Quanto cálcio!" Leonard gritou surpreso. Ele empurrou Thorfill para lutar com aquele esqueleto. 

"Thorfill, socorro!" Bellamy gritou. Ele estava correndo como uma andorinha, e atrás de si, vários esqueletos estavam gritando, saciando aquele corpinho grelhado em um prato. "ELES QUEREM ME COMER!" 

Thorfill saiu correndo e pegou Bellamy pela gola de sua blusa, gritando: "Tilf, eles são todos seus!" 

Tilf há muito tempo estava com a sua inseparável lança. Ela era habilidosa e pulou em uma vela, raspando ela e voando em direção daqueles esqueletos com agressividade. 

Thorfill correu pelo convés segurando Bellamy e disse para o mesmo: "Não há restrição em participar dos combates para você, mas não corra!" 

Bellamy não havia dado mais nenhuma crise de asma nos últimos meses, mas ele estava completamente proibido de correr ou até mesmo de andar em passos apressados por Thorfill. Bellamy bufou e cruzou os braços, dizendo: "Não tem problema, o general…" 

Bellamy parou de falar subitamente atraindo a atenção de Thorfill, que perguntou: "Por que não tem problemas?" 

"Pirata à frente!" Bellamy gritou desesperadamente. 

Thorfill jogou Bellamy em algum lugar e agarrou a sua espada, avançando contra uma pirata. Ela usava um chapéu vermelho com uma pena e tinha um estilo modesto, nada parecido com a de uma pirata agressiva. E estranhamente, aquela mulher era feita de carne, quer dizer, ela tinha pele, não era um esqueleto! Thorfill queria lutar seriamente, porém o corpo dele estava repleto de agulhas ainda; Thorfill ainda não havia encontrado uma maneira de retirar as agulhas de dentro de seus dentões e aquilo afetava gravemente a sua força com o passar do tempo. Talvez, apenas Apolo soubesse como remover aquelas malditas agulhas… 

Thorfill brandiu a sua espada contra a pirata sem pudor ou intolerância. Sua carne sentiu as consequências de seus movimentos agressivos e as agulhas foram cravando em sua pele. Ele teve um lampejo de ter se acostumado com aquela dor e lutou bravamente, até derrotar aquela pirata.  

"Não me mate!" A mulher gritou quando, infelizmente, perdeu o combate. "Eu não sou uma pirata, eu fui sequestrada por eles!" 

Thorfill rapidamente embainhou a sua espada e estendeu a sua mão para a mulher, perguntando: "Há quanto tempo está com eles?" 

"Algumas semanas." A mulher respondeu agarrando a mão de Thorfill e se levantando com a ajuda dele, dizendo: "Eu sou Hektar." 

"Peguem a princesa!" Um pirata esqueleto gritou. 

Uma orla de piratas rapidamente se juntaram e partiram para cima de Hektar. Thorfill rapidamente desembainhou a sua espada novamente e atacou os piratas com agilidade e habilidade de um espadachim fantasma! Dezenas de corpos caíram no chão amadeirado do barco pirata. 

"Uma princesa?" Thorfill perguntou franzindo as sobrancelhas. 

Hektar engoliu em seco rapidamente, "Vocês não vão ganhar nada tentando extorquir o meu futuro noivo, ele não quer nada comigo!" 

Thorfill franziu o cenho para isso, "Eu nem ao menos sei quem é o seu noivo." 

"Princesa Hektar?" Bellamy se aproximou de Thorfill sorrateiramente. 

"Você a conhece?" Thorfill virou-se para ele. 

"Não." Bellamy deu de ombros, "Apenas escutei algumas coisas relacionadas sobre ela. Como: a princesa de Roma que vive fugindo do pai, a princesa solteirona, a mulher dos gatos, deusa da solteirice, futura esposa do limão azedo, a santa protetora dos pobres…" 

"Sim, sim, sim! Sou eu mesmo." A Princesa Hektar balançou a cabeça várias vezes, "Essa mulher sou eu." 

"Oh." Bellamy exclamou e depois sussurrou: "Venha comigo. Meu navio é receptivo." 

Thorfill queria dizer que o navio não era dele, porém ele deixou isso de lado e encarou o barco dos piratas procurando por Aske e Flony. Ele os encontrou rapidamente e caminhou até eles. 

"Cadê os tesouros?!" Flony perguntou enquanto ameaçava o esqueleto de um pirata. 

O pirata se negou a dizer e virou o rosto, encontrando Thorfill caminhando lentamente. 

"ESTÁ NO CALABOUÇO!" O pirata começou a gritar. 

O peito de Thorfill se agitou e ele acompanhou Flony e Aske até o calabouço para encontrar os tesouros enquanto deixava Tilf lutar com o restante dos piratas esqueléticos. 

"Thorfill, se tiver uma coroa nem ouse em pegar!" Flony advertiu descendo uma escadaria com Aske na frente. Flony acabou tropeçando e caiu em cima de Aske. Os dois caíram e rolaram escada abaixo. 

Thorfill ficou em silêncio, "................." 

Por que ele iria querer uma coroa? 

"Seu idiota!" Aske gritou desferindo um tapa em Flony, "Olha por onde anda inferno!" 

"Por que você está gritando? Eu estou em cima de você." Flony esfregou os seus ouvidos depois do grito de Aske. 

Thorfill se aproximou erguendo os dois para cima e pediu: "Parem de brigar." 

"Fica quieto aí, padre!" Flony revirou os olhos, "Você é muito paz e amor. Tem certeza que é um viking?" 

"O que o meu jeito e personalidade tem haver com a minha vida profissional?" Thorfill perguntou. 

Aske franziu suas sobrancelhas, "Desde quando ser viking é uma carreira?" 

Os três ficaram em silêncio logo depois, "...................." 

Eles desistiram de conversar e foram procurar pelos tesouros. 

"TEM UMA COROA!" Flony gritou colocando uma coroa de jade em sua cabeça. 

Thorfill estava em uma cela do calabouço infestado de moedas de ouro, enquanto Aske estava colocando vários colares de prata em seu pescoço. Os três fizeram uma grande festa nos tesouros dos piratas esqueléticos e levaram tudo para o Navio Primordial. O combate foi completamente anormal e os piratas não tiveram chance alguma. O mar se encheu de ossos. Os viking pegaram as comidas e os tesouros para si e a noite fizeram uma grande festa no convés do Navio Primordial. 

"Não, mas escutem essa." Um viking bêbado soluçou no meio de uma roda cheia de pessoas bêbada, "Qual a semelhança entre cachorros e ouro?" 

Thorfill estava na roda bebendo vinho de framboesa e respondeu: "Eu não sei." 

"Tem uns quilate." O viking começou a gargalhar estrondosamente. 

Aske revirou os olhos. 

Não era preciso dizer que este viking era Feup… 

"Não compreendi…" Thorfill disse soluçando por conta do álcool. 

"Problema seu. Deixe-me contar outra piada." Feup disse, "Sabe o que acontece quando dois ladrões pulam ao mesmo tempo na água?" 

Thorkell respondeu: "Uma onda de crimes."  

Tilf sentou-se estando mais calma no meio da roda e passou a mão em sua barriga grande, dizendo: "Meu bebê está mexendo muito. Ele só pode estar dançando a dança do ventre." 

Feup começou a rir, "Essa piada foi boa." 

"Não foi uma piada." Tilf franziu o cenho. 

A roda se encheu de risadas e a fogueira queimou intensamente. 

Thorfill bebeu o seu vinho de framboesa em silêncio e se levantou. O céu estava escuro e o navio havia sido ancorado. Ele caminhou lentamente para o seu quarto com a cabeça um pouco zonza e passou pelo quarto de Bellamy, que estranhamente estava em silêncio absoluto; o que era particularmente e anormalmente estranho! 

Ele bateu na porta e esperou Bellamy abrir a mesma, porém isso não aconteceu. Thorfill abriu a porta do quarto e encontrou o ambiente escuro e a janela aberta. Ele acendeu uma vela para iluminar a sua trajetória pelo quarto e fechou a janela. Quando a chama iluminou a cama, os olhos de Thorfill arregalaram-se ao encontrar Bellamy dormindo abraçados com um várias agulhas. 

Thorfill franziu os lábios, achando isso estranho e analisou melhor; as agulhas eram de acupuntura. Ele sentou-se na cama e chacoalhou Bellamy, que despertou gritando: "Eu não vou tomar banho!" 

"Que nojo." Thorfill fez careta. 

"Oh, é só você." Bellamy sentou-se em sua cama esfregando os seus olhos, "Banho é só aos sábados." 

Thorfill ignorou os devaneios do garoto e foi direto ao assunto, perguntando: "Onde você arrumou essas agulhas?" 

"Que agulhas você está…" Bellamy rapidamente se despertou e encarou Thorfill nervosamente. 

Thorfill não era burro e sabia que milagres não aconteciam. Se Bellamy não tivesse tido nenhuma crise de asma nos últimos quatro meses, então algo estava acontecendo. Ele teorizou: "Quando você aprendeu a fazer acupuntura?" 

Bellamy desviou o olhar dizendo: "Quando você ficou em coma por uma mês inteiro… o General Guts me ensinou e no dia que você acordou, ele me entregou as agulhas." 

Thorfill encarou Bellamy em silêncio, com a ajuda das chamas bruxuleantes das velas, ele pôde ver o rostinho rechonchudo vermelho; como se ele fosse chorar a qualquer momento, pois estava com medo da reação de Thorfill. 

Bellamy disse: "Por que está me olhando assim? Você perguntou e eu nunca minto. Eu sei que você não gosta dele e permaneci em silêncio por causa disso!" 

Thorfill desviou o olhar, perguntando: "O que fez você pensar que eu não gosto dele?" 

Bellamy olhou para Thorfill, "Ele te traiu, te enganou, e roubou a sua ilha. Seria estranho se você não odiasse ele." 

Thorfill encarou Bellamy também, dizendo: "Ele também te traiu, te enganou e roubou a ilha que você morava. Você o odeia?" 

Bellamy rapidamente ficou em silêncio. 

"Agora você compreende?" Thorfill estendeu a sua mão e afagou os cabelos de Bellamy, "Não o odeio. Da próxima vez, me chame para lhe ajudar com as agulhas." 

Ele realmente não odiava Apolo e Thorfill não conseguia compreender de onde Bellamy havia tirado aquela ideia. Ele se levantou, perguntando: "Onde está a Princesa Hektar?" 

"Está com medo e se escondeu na cabine de banho." Bellamy disse. 

Thorfill arqueou as sobrancelhas, "Você a conhece, não é?" 

"Não necessariamente." Bellamy sorriu nervosamente e desviou o olhar, "Já escutei sobre ela através do… General Guts." 

Thorfill franziu o cenho e ajeitou a sua postura na cama de Bellamy, perguntando: "Vocês conversaram tanto assim?" 

"Você dormiu por um mês inteiro e ele ficou fazendo sessões de acupuntura em mim!" Bellamy bufou, "Eu fiquei instigando ele a conversar comigo por conta do tédio e eu descobri algumas coisas." 

Os olhos de Thorfill estreitaram-se, "E o que você descobriu?" 

Bellamy se aproximou de Thorfill, sabendo que segredos deveriam ser contados em sussurros. "O General Guts disse que ele e a Princesa Hektar, na verdade, não se conhecem e o imperador de Roma, Cesarino, quer tomar a Grécia através de sua filha Hektar! A ambição romana pela região grega está relacionada com a sua admiração pela cultura, literatura e arte, o que está levando o imperador de Roma a juntar sua família com a família do General Guts. A Princesa Hektar fugiu no dia em que iria para Atenas conhecer o General Guts e acabou sendo sequestrada por aqueles piratas fedidos!" 

"Por isso Apolo não quer nada com a Princesa Hektar?" Thorfill perguntou interessado no assunto. 

"Claro que sim!" Bellamy confirmou indignado com a lerdeza de Thorfill, "Quem iria querer se casar com a pessoa que quer o seu império?! Você não sabe que, em um outro século, a roma roubou a Grécia para si? Não estudou a história não?! Neste século, ela também quer fazer isso!" 

"Mas a Princesa Hektar não quer Atenas, ela até mesmo fugiu, não é?" Trorfill perguntou. 

"É o pai dela! Cesarino." Bellamy gritou enfurecido, "Você é muito lerdo. Saia do meu quarto imediatamente!" 

Thorfill acabou sendo chutado por Bellamy e saiu do quarto do garoto que estava furioso. Ele caminhou lentamente pelo corredor estreito do navio amadeirado e foi para a cabine de banho se encontrar com a Princesa Hektar. A cabine estava fechada por dentro e Thorfill bateu levemente três vezes na porta, que se abriu em uma pequena fresta. A Princesa Hektar olhou brevemente para Thorfill e fechou a porta rapidamente. 

"Princesa Hektar?" Thorfill chamou nervosamente, "Não irei machucá-la. Vim apenas perguntar para onde você quer ir." 

A porta se abriu novamente e a Princesa Hektar apareceu com receio, dizendo: "Não me leve para a Roma, o meu pai fará eu ir para Atenas novamente! Me leve para o País de Gales, por favor!" 

"Iremos para Gales então." Thorfill disse sorrindo. 

A Princesa Hektar suspirou aliviada, "Eu juro que isso não irá trazer problemas para você." 

Thorfill não se importava com futuros problemas, não temia nada e não estava preocupado com o andar das coisas. Ele apenas tranquilizou a Princesa Hektar, dizendo: "Gales é um país muito lindo. Faremos uma parada por lá." 

A Princesa Hektar sorriu e agradeceu novamente. Ela estava fechando a porta novamente quando Thorfill perguntou: "Você vai dormir na cabine de banho?" 

As bochechas da Princesa Hektar ficaram avermelhadas e ela saiu rapidamente da cabine de banho, dizendo nervosamente: "Eu… me desculpe, não percebi que você queria tomar banho!" 

A Princesa Hektar parecia ser alguém muito precipitada e Thorfill tentou acalmá-la, dizendo: "Venha comigo. Levarei você para ficar com Villan. Ela é a cozinheira e você deve estar com fome." 

"Sim…" A Princesa Hektar riu nervosamente com a mão sobre a barriga. 

Os dois caminharam lentamente até a cozinha do Navio Primordial e Villan estava entretida em cima de uma bancada de madeira. Seus olhos estavam focados em um prato cheio de doces e ela parecia não ter notado a presença de Thorfill e da Princesa Hektar. Ela pulou da bancada e analisou o prato de doces por ser perfeccionista demais e tirou a conclusão de que o prato estava sujo por causa da calda de mel que pingou no prato. Os olhos de Villan cerraram-se e ela bufou amargamente, virando-se e encontrando Thorfill. 

"Thorfill." Villan sorriu levemente, "O que faz aqui?" 

"Villan, tem algo para a Princesa Hektar comer aqui?" Thorfill aproximou-se da bancada de madeira encontrando bolinho de mel. Ele franziu o cenho sem muito interesse, "Ela pode comer?" 

"Eu fiz isso para você." Villan disse apreensivamente pegando o prato. 

A Princesa Hektar ficou em silêncio, mas ela aproveitou que Villan estava distraída e caminhou lentamente até os armários da cozinha encontrando carne seca e vinho de framboesa. Ela engoliu rapidamente o líquido alcoólico e deu grandes mordidas na carne seca. 

"São bolinhos de mel recheados com baunilha." Villan estendeu o prato na direção de Thorfill. 

"Desta vez, foi realmente você que fez?" Thorfill perguntou levianamente pegando o prato e o pousando na bancada de madeira novamente. 

Villan franziu o cenho não compreendo muito bem a pergunta de Thorfill e confirmou: "Obviamente foi eu que fiz. Há outra cozinheira neste navio?" 

Thorfill às vezes era lerdo, mas nem tanto. Ele tinha conhecimento que não havia sido Villan quem fez os bolinhos de mel em Sukaipia, porém resolveu ignorar o assunto, dizendo à ela: "Obrigado por isso então. Iremos parar no País de Gales, a cozinha está precisando ser abastecida?" 

"Carne." Villan disse rispidamente: "Precisamos de muita carne seca. Pois a sua convidada está comendo tudo." 

A Princesa Hektar estava com um pedaço de carne seca na boca e começou a engasgar. No momento seguinte, Bellamy apareceu gritando: "Ela está morrendo!" 

Thorfill ignorou o tom ríspido de Villan e caminhou até a Princesa Hektar que estava levando tapas em suas costas. Bellamy realmente achou que bater em suas costas poderiam ajudar a Princesa Hektar desengasgar e ele disse: "Levante os seus braços para cima!" 

A Princesa Hektar levantou os seus braços para cima e sentiu a carne seca em sua garganta descer. Ela ofegou pesadamente em busca de ar e disse com a voz embargada de choro: "Pequeno Bell, você me salvou!" 

"Eu sou um médico incrível." Bellamy disse passando as mãos por seus cabelos, com uma grande abundância de auto estima explodindo em seu peito. 

Thorfill franziu os lábios e ficou em silêncio, "..................." 

Ele se retirou da cozinha e foi para o convés do Navio Primordial. Estava de madrugada e o céu estava deslumbrantemente azul, com diversas constelações de estrelas brilhantes. Os cabelos de Thorfill dançaram com a brisa marítima e ele respirou profundamente ao encontrar Aske e Flony brigando no convés principal do navio. 

Thorfill se aproximou dando um pequeno soco na cabeça dos dois e perguntou com raiva: "Por que vocês estão brigando agora?!" 

Flony massageou a sua cabeça na área que levou o golpe e disse chorando: "Aske vai embora!" 

Aske bufou amargamente, "Você não nasceu grudado em mim." 

"Somos gêmeos!" Flony disse chateado, "Se você for embora, então eu irei também." 

"Ir embora para onde?" Thorfill perguntou franzindo as sobrancelhas, "Aske?" 

Ao ser chamado, Aske desviou o olhar, dizendo: "Irei seguir o meu caminho." 

Thorfill sorriu, "Ser viking e navegar é o meu sonho. Você não precisa me seguir realmente. Qual caminho você quer trilhar?" 

Flony pareceu ficar indignado com isso, "Você está apoiando ele? Aske quer ser um escultor!" 

Ao ter o seu desejo revelado, Aske ficou envergonhado e rugiu: "Cale a sua boca!" 

"Oh." Thorfill exclamou um pouco surpreso, "Escultor? Aquele negócio de gente que faz esculturas? Escultura de gesso, areia e pedras?"

"Isso!" Aske gritou com raiva, "Eu quero ser um escultor de areia!" 

"Que coisa inútil!" Flony gritou indignado. 

Thorfill ficou surpreso novamente e disse: "Então vá para o exército… não, então vá para o deserto. Lá tem muita areia."  

"Por que você sempre erra as palavras?" Flony perguntou o que Aske queria perguntar. 

"Não é a primeira vez que ele troca as palavras." Aske cruzou os braços bufando e mudou de assunto: "Irei para o Egito e ninguém vai me deter!" 

"Então eu irei com você." Flony disse rapidamente, "Dividimos a mesma placenta e então dividiremos os mesmos sonhos!" 

"Você não sabe fazer esculturas!" Aske disse desesperadamente ao perder a paciência, "E quanto a Marrie?" 

"Ela ficará aqui com Thorfill, ela gosta de navegar." Flony deu de ombros, "E quanto ao Feup?" 

"O que tem ele?" Aske perguntou confuso. 

Thorfill e Flony engoliram em seco e encararam Aske em silêncio. 

Aske mastigou os seus lábios com raiva e disse: "Eu não sei o que passa pela cabeça de vocês, mas eu definitivamente não tenho nada com ele!" 

"Haram." Flony exclamou sem acreditar muito, "Leonard me disse coisas diferentes…" 

"Para mim também…" Thorfill disse. 

"Partiremos amanhã!" Aske disse entre dentes e se afastou de Flony e Thorfill rapidamente. 

Thorfill deu de ombros para isso e disse à Flony: "Ainda não consigo compreender a relação dos dois…" 

"Nem eu…" Flony disse e depois cutucou Thorfill várias vezes em sua costela fazendo cosquinhas, "E você e a Villan?" 

"Tchau." Thorfill revirou os olhos e se afastou de Flony. 

Na manhã seguinte, Aske e Flony realmente partiram do Navio Primordial e com um barco menor foram rumo à Península Somali!

"Não esqueça a pomba Fifi." Thorfill disse segurando uma gaiola e a entregando para Aske, "Envie muitas cartas." 

Aske pegou a gaiola e disse: "Não vou escrever porcaria nenhuma." 

"Ótimo." Thorfill sorriu, "Eu não irei ler mesmo." 

Flony fungou e disse: "Eu irei escrever muitas cartas com pedidos de ajuda, porém não venham me salvar, pois serão apenas dramas momentâneos e eu logo irei continuar permanecendo ao lado de Aske. Thorfill, eu vou sentir saudades. Deixe Leonard bem longe de nossa mãe e quando o bebê de Tilf nascer, o levem para o Cairo, a gente estará lá para batizar ele na areia." 

Thorfill se estressou com o falatório de Flony e lançou ele dentro do barco, que tremeu sob o mar e virou com Flony e Aske dentro. Os dois voltaram para a superfície cuspindo água e encararam Thorfill com ódio. 

Thorfill apenas sorriu para eles, dizendo: "Vão logo." 

Obviamente, ele estava triste com a partida de seus irmãos.  

Marrie apareceu ao lado dele com uma pose defensiva e disse: "Não precisa me jogar no mar, eu ficarei!" 

"Eu sei." Thorfill disse tranquilamente rindo, "Você finalmente terá paz com a partida de Flony e eu também!" 

Flony e Aske viraram o barco novamente e entraram tremendo de frio e remaram para longe do Navio Primordial. Flony balançou as mãos, se despedindo dos vikings que assistiam a partida dele com Aske, e os dois sumiram rapidamente no horizonte nevado cheio de geleiras. 

Thorfill suspirou tristemente e gritou: "Leonard, velas para o oeste. Estamos indo para o País de Gales." 

Os vikings rapidamente ajudaram Leonard a virar as velas e Feup caminhou até o mastro levantando uma bandeira. Thorfill conduziu o leme do Navio Primordial para a esquerda e a brisa marítima gélida invadiu o seu rosto. As geleiras da Groenlândia ficaram para trás, assim como o Oceano Ártico. O Navio Primordial chegou no Oceano Atlântico na primavera e o mar estava calmo como a brisa de um dia de domingo e os Vikings começaram a cantar enquanto navegavam com Thorfill em um dia de domingo à tarde. 

Oh, oh, oh, o Ragnarok se aproxima
Oh, o Ragnarok se aproxima dos vikings no luar do mar
Odin nos receberá
Após o dilúvio do mar nos levar
Thor irá nos guiar até Valhalla
Seremos abraçados pelas Valquírias no ar
Ao chegar na linha de chegada, Loki estará lá
Ele irá trapacear e nos roubar
Escolha o seu banquete e deleite-se
O combate nunca acabará
O lado selvagem o aguarda nobre viking
Venha para o mar. 

Os vikings cantavam ao pôr do sol. 

Thorfill e os seus vikings atracaram o seu navio no porto do País de Gales e a Princesa Hektar rapidamente desembarcou na praia com alegria. 

"Obrigado Thorfill!" Ela gritou sorrindo e abanou a sua mão se despedindo dos vikings, que em sua concepção eram muito amáveis e nada agressivos como os outros vikings. 

Thorfill sentou-se na borda do navio com uma garrafa de vinho de framboesa ao seu lado e balançou a mão se despedindo brevemente dela. Bellamy sentou-se ao seu lado e gritou: "Tchau, Princesa Hektar!" 

O porto de Gales estava incrivelmente lotado de barcos da marinha e navios de caçadores de recompensas. Leonard e Feup rapidamente içaram as velas novamente e se lançaram novamente para navegar. O Oceano Atlântico era riquíssimo em uma grande abundância de peixes e tubarões, os vikings rapidamente foram pescar e Thorfill foi beber vinho de framboesa com a companhia de Bellamy ao seu lado; ele estava bebendo leite de cabra. 

"Quando vou poder beber vinho?" Bellamy perguntou bebericando o seu leite morno. 

"Quando você for grande." Thorfill deu grandes goladas em seu vinho e disse: "Vai demorar, não tenha pressa." 

Bellamy bufou, "Eu já sou grande!" 

"Precisa ser maior que eu." Thorfill sorriu e afagou os cabelos de Bellamy. 

Thorfill acreditava que era meio impossível Bellamy ter um metro e oitenta de altura… 

Os dois deixaram a conversa de lado e Bellamy saiu emburrado. Thorfill foi para dentro do Navio Primordial e caminhou entre as cabines, procurando por Tilf que estava sentada em uma janela encarando o mar sem se preocupar com mais nada. O cabelo dela havia crescido mais ainda nos últimos meses e a sua barriga também. Estranhamente, a criança estava próxima de nascer e ainda não tinha um nome. Tilf andada extremamente desconfortável com a sua gravidez e parecia sentir muita dor e isso a levava a ficar constantemente brigando com Erne e com Gruti. 

"Tilf?" Thorfill a chamou se escorando no batente da porta. 

Ao se encostar, uma dor excruciante e esmagadora o atacou. 

As malditas agulhas! 

Tilf parecia distraída ao se virar para encarar Thorfill com cansaço em seus olhos, "Estou indisponível." 

"Não quero te pedir nada." Thorfill franziu os lábios. 

"Que bom.'' Tilf suspirou pesadamente e saiu da janela, "Então, o que você quer?"

"O que está acontecendo com você?" Thorfill perguntou, franzindo as sobrancelhas. "Você não quer mais navegar ou algo do tipo? Aske e Flony partiram seguindo os seus sonhos. Você não precisa navegar comigo se não quiser… talvez você tenha outros desejos também." 

Nos últimos meses, Tilf realmente estava estranha. Sempre gritando com Erne e com Gruti, chorando pelos cantos e ficando deprimida. Thorfill não compreendia nada sobre gravidez e apenas se afastava rapidamente quando Tilf chamava o seu bebê de 'coisa' ou 'trem'. Ela parecia sentir muita dor também e Gruti muitas vezes pegava Tilf gritando com a sua própria barriga. Thorfill tirou a conclusão que sua irmã estava muito sobrecarregada com a sua primeira gravides e ficou perdido com o rumo das coisas. 

A maternidade era complicada, não era um conto de fadas. 

Tilf ficou surpresa com as palavras de Thorfill e disse: "Estou cansada de navegar, estou exausta deste vasto mar frio também." 

Thorfill sentou-se em uma cadeira próxima e disse: "Há um lugar calorento próximo. Acho que se chama Espanhol." 

"Península Hispânica." Tilf riu. 

"Isso!" Thorfill riu também e passou os olhos pelo quarto de Tilf. Havia um livro aberto sobre a cama e Thorfill perguntou: "O que você estava lendo?" 

Tilf caminhou até a cama e pegou o livro, dizendo: "Eu escrevi." 

"Oh." Thorfill exclamou surpreso, "É sobre o quê?" 

"O General Guts disse que minha gravidez era de risco. Então eu escrevi um livro para Thor, caso algo aconteça comigo." Tilf deu de ombros, "Nos últimos quatro meses navegando, eu apenas escrevi. É bastante cansativo… você fica o tempo todo pensando no que escrever e com que palavras escrever. Sobre o que escrever e a página final sempre fica em branco por causa da minha falta de ideia. Escrevi sobre muitas coisas e dei o meu melhor em minha escrita, mas, talvez Thor…"

"Quem é Thor?" Thorfill franziu os seus lábios ao perguntar. 

"De tudo que eu falei, você só prestou atenção a isso?!" Tilf jogou o livro na cama com raiva, "Thor, a minha filha!" 

Thorfill exclamou surpreso: "Eu disse que era uma menina!" 




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