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capítulo 21

      Capítulo 21: Uma mão amiga é estendida para Thorfill

O sacerdote era calvo, usava uma túnica laranja e tinha barba branca. Ele era tão velho que parecia uma múmia mumificada; só faltava colocá-lo dentro de um sarcófago. 

Ao escutar as palavras de Apolo, o sacerdote se virou lentamente e, parecendo emburrado, se sentou no chão. Ele encarou Thorfill em silêncio e estreitou os seus olhos ao fazer isso atentamente. Ele parecia uma tartaruga velha e desconfiada. Ao fazer essa semelhança, o semblante de Thorfill ganhou uma cor picante e ele tossiu, evitando rir. 

"Você entra no meu templo, acompanhado de um homem novo e bonito, me trás lubrificante e ainda me diz que não irá se casar?!" O sacerdote perguntou indignado, "Ah, mas você vai se casar sim!" 

"Não somos nada." Apolo disse friamente, parecendo um pouco desconfortável com aquela situação constrangedora. "Não temos esse tipo de relação, sem contar que eu sou muito mais velho que ele." No instante seguinte, a borda se seus olhos ganharam um brilho e ele disse frivolamente: "Ele é como um filho para mim." 

Rapidamente, as mãos de Thorfill se fecharam em punhos. Ele disse em um tom de voz ríspido: "Mas você não é como um pai para mim." 

O sacerdote encarou os dois em silêncio. Com uma cara de tacho, ele cruzou os braços, arqueou uma das sobrancelhas brancas e disse ironicamente: "Haram, sei."

O sacerdote bufou, se levantou para se aproximar do altar e pegou aqueles dois cálices de vinho. Ao bufar pela segunda vez, ele gritou: "Sacerdotisa Aqua, traga algo para os convidados beberem!" 

Apolo ficou em silêncio, e escutei passos próximos. Em um piscar de olhos, ele se aproximou de Thorfill como uma nevasca, sussurrando em seus ouvidos: "Não olhe nos olhos dela." .

Thorfill engoliu em seco e, bem lentamente, afirmou com a cabeça, sussurrando de volta: "Certo…" 

Uma mulher apareceu no templo como um fantasma. Ela tinha cabelos longos e loiros, amarrados em um rabo de cavalo alto. Sua túnica azul turquesa era curta e a sua pele à mostra estava bronzeada. A sacerdotisa Aqua era incrivelmente bonita, como um jade espiritual sob um lago cheio de água cristalina. Ela parecia ter uma personalidade forte por conta de seu semblante frio e majestoso. 

"Vossa alteza, quanto tempo eu não o vejo." A sacerdotisa Aqua se aproximou do altar, colocou um jarro sobre ele e se ajoelhou ao lado dele. 

"Há muito tempo." Apolo disse. Logo depois, ele disse para o sacerdote: "Eu vim conversar com o oráculo." 

"Precisou trazer o seu homem para isso?" O sacerdote perguntou impressionado, pensando que, os casais da atualidade não poderiam conviver mais com a distância. 

Apolo nunca sentiu tanta raiva, "Ele não é o meu…!" 

"Eu o acompanhei." Thorfill interrompeu Apolo rapidamente, "Ele não me trouxe."

Os olhos do sacerdote tiveram um lampejo de algo desconhecido. Ele sentou-se no chão, por conta da dor que apareceu em seus joelhos velhos. Ele sorriu, perguntando com paciência: "Então, fica o questionamento, por que você o acompanhou?" Depois, ele virou-se para Apolo e perguntou: "E por que você o deixou te acompanhar?" 

Ambos, Thorfill e Apolo ficaram em silêncio absoluto.  

Os lábios secos do sacerdote se ergueram em um sorriso de escárnio, porque ele gostava de irritar e brincar com os jovens. Era simplesmente magnífico deixar a nova geração sem palavras e, consecutivamente, os envergonhá-los. 

"Sacerdotisa Aqua." O sacerdote ergueu a palma de sua mão e a direcionou para o jarro, indicando para ela servi-lo. 

A sacerdotisa Aqua cuspiu, "Sirva-se você mesmo, velho!" 

O sacerdote balbuciou diversos xingamentos pelados e pegou o jarro, servindo os dois cálices na frente de Apolo e Thorfill. Ele disse: "O oráculo está de férias." 

"O quê?" Apolo perguntou, ignorando o cálice cheio à sua frente. "Como poderia? As divindades não tiram férias." 

"Você tira férias?" O sacerdote retrucou, "Então, as divindades também fazem isso, bebê. O oráculo tem apenas um pouco de paciência e não gosta de conversar comigo. Talvez se você tocar lira, ele apareça. Ele sempre gostou mais de você do que de mim." 

"Eu não trouxe a minha lira." Apolo disse, parecendo sem paciência. 

"Tem outros instrumentos aqui." O sacerdote deu de ombros, "Guqin, flauta, harpa, aquela coisa lá que produz um som de passarinho, e aquela outra coisa que produz aquele som estranho lá." 

"Compreendo." Apolo disse. 

Thorfill escutava tudo em silêncio. Ele sentiu sede e não pôde ignorar o cálice à sua frente. Sem Apolo notar, por estar conversando com o sacerdote, Thorfill pegou o cálice. Torcendo para que fosse vinho, ele deu uma golada no líquido doce e engoliu. Instantaneamente, ele sentiu o seu estômago queimar. 

Thorfill ficou ainda mais em silêncio, "...................." 

Que vinho estranho, ele pensou. 

"O que você quer conversar com o oráculo?" O sacerdote perguntou, desconfiado. 

"Tenho muitas perguntas para fazer à ele." Apolo disse em um tom frio, não querendo deixar transparecer os seus problemas. 

"Pergunte para mim então!" O sacerdote disse. 

Apolo respondeu em um tom de voz calmo: "Não." 

O sacerdote estalou a sua língua, produzindo um 'tsk', demonstrando indignação por conta das palavras simples de Apolo, sem nenhum detalhe. Ele disse: "Antes de irmos para a minha sala tocar qualquer instrumento chato, vamos conversar melhor." 

Apolo rapidamente disse: "Múmia olhuda, eu não irei me casar com ele." 

"Não é sobre isso!" O sacerdote disse em um tom de voz alto, "E pare de me chamar de múmia olhuda! Qual o seu problema, você não sabe o meu nome?!" 

"Eu realmente não sei o seu nome." Apolo disse, "Você me disse para chamá-lo apenas de mestre." 

O sacerdote ficou de mal humor, mas resolveu ignorar as palavras de Apolo para a sua própria saúde mental. Ele perguntou: "O que aconteceu com Leonhardt Sephalla? Ouvi algumas coisas através dos vendedores de lubrificantes."

Apolo ficou em silêncio, ".................." 

Logo depois, ele explicou um resumo da situação que aconteceu no palácio. O sacerdote gritou furiosamente ao descobrir que Ravi estava morto, depois ele chorou e depois ele gritou furiosamente novamente, desejando a morte de Leonhardt Sephalla, embora, talvez ele já estivesse morto. 

Nesse curto espaço de tempo, Thorfill se sentiu estranho. 

O corpo dele estava quente, até mesmo algumas gotículas finas de suor brotaram em sua testa. Talvez ele estivesse com febre por ter contraído alguma peste enquanto navegava pelo mar! Por sorte, havia um feiticeiro médico ao seu lado, embora, Thorfill não saberia dizer se Apolo o ajudaria. Ele chorou internamente com amargura. 

"A mente daquele homem não pensava com clareza, Apolo." O sacerdote deu algumas leves batidinhas na lateral de sua cabeça, dizendo: "Nenhuma situação fez ele ser daquele jeito, ele nasceu com o cérebro atrofiado, incapaz de sentir remorso por seus atos. E você sentiu pena dele." 

"Eu não senti." Apolo disse rispidamente. 

"Foi compaixão então?" O sacerdote perguntou, "Você está mudando da água para o vinho. Antes, você usava a medicina apenas para fisgar os seus inimigos da morte, e hoje em dia, você tentou salvar Leonhardt Sephalla com a medicina… uso de remédios, terapia, trepanação? As coisas não funcionam assim, não há remédio no mundo que pudesse ajudá-lo. O problema estava na cabeça dele, era irreversível. Era um jogo perdido." 

Apolo ficou em silêncio. 

"O que a Rainha Guilhermina disse sobre a morte heróica dele?" O sacerdote deitou-se no chão, fazendo uma pose para encarar Apolo. Pareceu que ele estava na praia, pegando um sol e tentando se bronzear. 

"O Marechal Hermes foi em uma expedição para isso, ele está levando as cinzas de Leonhardt Sephalla para ela." Apolo desviou o olhar, não querendo ver a pose sexy de seu mestre. "Depois de beber cicuta, o corpo dele foi cremado."

"Você viu ele bebendo cicuta? Analisou se aquilo era, de fato, veneno?" As sobrancelhas brancas do sacerdote se ergueram. "você viu ele sendo cremado?" 

"O Marechal Hermes cuidou de tudo." Apolo disse com exaustão em seu tom de voz neutro, "Provavelmente, a Rainha Guilhermina virá rapidamente para Atenas, em busca de respostas. Temo um combate ou algo do tipo. Sabe, ela o amava de verdade, talvez queira se vingar." 

O sacerdote suspirou com exaustão, "Embora ele fosse um filha da puta, ela realmente o amava." 

Apolo estreitou o olhar, mas escolheu ficar em silêncio. O sacerdote disse: "Todavia, ela não irá quebrar a aliança com você por conta disso, não se preocupe. A Rainha Guilhermina, através do contrato, tem muitos… qual a palavra? Eu esqueci! Tem muitos… é, muitos…" 

A sacerdotisa Aqua o ajudou, completando: "Benefícios." 

"Isso!" O sacerdote gritou, "Benefícios!" 

O grito foi de felicidade ao se lembrar da palavra, imaginando que sua mente não estivesse tão ruim assim, embora fosse a sacerdotisa Aqua que o ajudou. Ele se gabou: "Cada dia que se passa, a minha mente fica melhor." 

"Haram." A sacerdotisa Aqua disse sem emoção e, logo em seguida, virou-se para Apolo, dizendo: "Se ela vir arrumar confusão, não se preocupe. Eu irei fazer uma visita para ela."

De repente, o sacerdote estendeu a mão, fez um sinal no peito e começou a sussurrar. Logo depois, ele exclamou: "Amém." 

Apolo ignorou ele completamente nos segundos seguintes.
Ele vagou o seu olhar para Thorfill, pois o garoto estava há muito tempo em silêncio e Apolo acabou estranhando isso. 

Thorfill queria sair o mais rápido possível do templo de Eros e Psiquê, embora estivesse se esforçando para isso, ele simplesmente não conseguia se levantar. O seu abdômen queimava muito. 

"Você está bem?" Apolo perguntou ao notar que o semblante de Thorfill estava um pouco vermelho. 

O sacerdote franziu os lábios ao ver o estado de Thorfill, ele sentou-se analisando melhor o homem à sua frente. Ele exclamou um breve 'hum' analisando profundamente. 

"Estou." Thorfill respondeu, engolindo em seco. 

Ao lado, a sacerdotisa Aqua cobriu os seus lábios com as mãos; escondendo o seu sorriso atraente.

"Mulher, o que tu fez?" O sacerdote sussurrou para ela, já sabendo a resposta.

"Eu trouxe a bebida." A sacerdotisa Aqua disse, "A bebida que sempre damos para os casais se animarem na primeira noite de núpcias deles no templo." 

O sacerdote riu nervosamente, "Eles não são um casal ainda…" 

"Oh…" A sacerdotisa Aqua empalideceu, "Por que você não me disse antes?! Você já sabia!"

Apolo não era surdo, ele escutou a conversa dos dois idiotas. Porém, Thorfill parecia surdo, cego e mudo. O conteúdo que ele havia bebido era desconhecido, e a sensação que cobria o seu corpo também. Nunca em sua vida, Thorfill sentiu um formigamento entre as suas pernas. Um calor abrasador como fogo em seu corpo. Isso parecia um pouco vergonhoso e estranho para se deixar transparecer na frente de várias pessoas desconhecidas. 

"Apenas o deixe aí." O sacerdote disse se levantando, "Assim que ele se libertar, o efeito irá passar. Vamos, vamos logo conversar com o oráculo logo." 

Apolo se levantou também. Se afastando de Thorfill e o deixando naquela situação extremamente deplorável. O que ele poderia fazer? Claramente, nada. E mesmo se ele pudesse fazer, ele não faria. Isso era repugnante demais. Apolo deu uma última olhada para Thorfill, e deu as costas para ele. 

Thorfill ainda estava perdido, sem entender o que estava acontecendo com o seu próprio corpo. A queimação de seu estômago desceu para a sua virilha. Neste momento, um lampejo de ideias brotou na mente dele. Ele… bebeu algo que, definitivamente, não deveria ter bebido! Por sorte, a sua calça foi fervida em piche, era muito resistente e grossa; por conta disso, o volume grande entre suas pernas fora camuflado. 

Apolo e o sacerdote caminharam lado a lado com ignorância, em outras palavras, apenas ignorando tudo ao redor. Porém, os passos do sacerdote pararam abruptamente e ele perguntou para a sacerdotisa Aqua: "Você está solteira?" 

"Eu estou." A sacerdotisa Aqua respondeu. 

"Você poderia cuidar dele, certo?" O sacerdote se virou para ela. 

"Eu posso." A sacerdotisa Aqua sorriu ao responder e, pacientemente, ela caminhou até Thorfill e levantou as suas mangas. 

Os olhos do sacerdote estreitaram-se, ele virou-se para um canto vazio do templo e gritou para o nada: "Eu quero todos vocês vazando! Seus desgraçados, vão arrumar o que fazer. Não me olhe assim não Danu, vaza, vaza, vá cuidar do seu marido. Todos parem de olhar, dêem privacidade, vocês sabem que merda é isso?! Vão!"  

Apolo franziu o cenho, ele sabia que seu mestre era maluco, mas ficou impressionado com o nível. Ele poderia ser pior do que o Leonhardt Sephalla. 

O sacerdote virou-se, estendeu a sua mão e puxou o ombro de Apolo. Então os dois começaram a andar juntos novamente, se afastando da sacerdotisa Aqua e de Thorfill. 

O sacerdote disse: "É apenas uma mão amiga, devemos ficar afastados. Não seria legal escutar e devemos dar privacidade para eles." 

"Eu…" Apolo franziu o cenho, "Você fez isso de propósito?" 

"Eu não!" O sacerdote disse indignado, "Foi a sacerdotisa Aqua que serviu a bebida batizada de ervas nupciais. Agora vamos esquecer isso." 

"A sacerdotisa… ela não pode cuidar disso." Apolo disse com rispidez em seu tom de voz, "Ela é descendente de Medusa, se Thorfill olhar nos olhos dela, ele será a próxima escultura de pedra que entrará em meu palácio! Sua intenção era ajudá-lo? Porque eu estou vendo isso como um sacrifício ou um ato de burrice."

"Minha intenção não era essa!" O sacerdote fingiu inocência, "Mas ela é a única pessoa que pode ajudá-lo. Agora vamos deixar esse assunto de lado e vamos conversar com o oráculo. Perguntar onde está o mequetrefe do seu pai, perguntar por Atlântida… Apolito, onde você vai?!" 

Apolo continuou andando, ao dar sete passos curtos, ele se virou sem dizer nada e deixou o sacerdote para trás. 

O sacerdote murmurou ao estar sozinho: "Esses jovens de hoje em dia… ah, Apolo não é jovem mais. Não me olhe assim Rá! Não vai ver, nem mesmo uma espiadinha."

O sacerdote levantou os seus braços e os moveu em formas circulares. Uma esfera branca apareceu em sua mão, ele colocou a mão dominante na frente e, com velocidade, bateu no chão ao se curvar. A esfera branca explodiu, o templo tremeu e foi protegido com uma capa invisível, onde os deuses não poderiam ver através dela. Todos que estavam no Conselho dos Deuses soltaram grunhidos de ódio contra Pan Ku e todos voltaram para as suas moradias. 

Apolo retornou para onde Thorfill estava. Não se sabia o que se passava por sua cabeça ao fazer isso, mas ele voltou. Encontrando a sacerdotisa Aqua tentando remover a roupa de Thorfill e, delicadamente, acariciando o rosto dele. Thorfill estava com os olhos fechados, evitando encarar a mulher à sua frente! Apolo respirou profundamente, ao tomar uma decisão ultrajante e decepcionante para a sua reputação. 

"Você pode ir, eu cuidarei disso." Apolo disse friamente ao se aproximar deles dois. 

Thorfill rapidamente abriu os olhos e escarrou Apolo com um olhar espantoso. Mesmo não compreendendo muito, ele se assustou com as palavras dele. A sacerdotisa Aqua se levantou com o semblante murcho e revirou os seus olhos sem íris. Ela se afastou sem dizer nada e bufou por ter a sua expectativa quebrada de fazer artimanhas melosas com um homem tão grande. Embora ela tenha se retirado com bastante vigor e interesse em dar uma espiada na situação. 

"Onde está aquilo que você comprou?" Apolo sentou-se de frente para Thorfill. 

"Eu não sei…" Thorfill disse ofegante. 

Apolo encarou isso com frieza e dureza. Ele procurou por aquela ânfora pequena e a encontrou rapidamente. Ele perguntou para ter certeza: "Você sabe o que está acontecendo com o seu corpo?" 

O olhar de Thorfill tremeu, ele disse com a voz um pouco rouca: "Eu sei…" 

Não que ele soubesse muita coisa sobre o corpo, mas a evidência entre as suas pernas poderia dar-lhe uma resposta adequada. 

Ainda sem saber o que fazer, Apolo despejou um pouco de óleo de mel em sua mão dominante. A sensação que brotou foi quente e um cheiro adocicado permeou o ar. O nariz de Thorfill franziu-se ao sentir o perfume. Aquilo não tinha cheiro de mel, como poderia ser óleo de mel? E por que Apolo iria comer aquilo agora? Não era momento para isso. 

Apolo pareceu respirar profundamente, um pouco absorto na situação. Embora fosse algo constrangedor, por assim se dizer, ele estava tranquilo, apenas um pouco inconformado por aquilo estar acontecendo após eles dois terem assistido um espetáculo homoafetivo! Além do mais, Thorfill havia dito compreender o que estava acontecendo com o seu corpo, mas parecia não saber resolver a sua própria situação. Apolo imaginou que o garoto à sua frente não tinha conhecimento algum sobre como acalmar o seu corpo em estado de tensão, e ele não estava errado. 

Como Thorfill poderia saber? Ninguém nunca ensinou esse tipo de coisas para ele e, também, ele nunca havia ficado daquela forma antes. Embora Apolo fosse muito mais velho que Thorfill, ele também não tinha nenhuma experiência, mas compreendia como ajudar. Era apenas massagear em movimentos circulares, frenéticos e esperar pelo momento em que chegaria o jato. 

"Eu farei isso apenas uma vez, e nunca iremos tocar neste assunto." Apolo advertiu e, gentilmente, aproximou-se de Thorfill com cautela, como se estivesse com medo de assustá-lo com as suas palavras ou modos ignorantes. 

Embora fosse Thorfill, aquilo ainda sim parecia ser estranho. Todavia, ele aproximou e tocou a cintura de Thorfill, em busca de conseguir ajudá-lo a abaixar a calça. Rapidamente, Thorfill entrou em alerta. 

"Apolo…" Thorfill engoliu em seco, "Não precisa fazer isso." 

"Se não eu, então quem?" Apolo perguntou rispidamente e depois ficou indiferente com a situação constrangedora, "A sacerdotisa?" 

Thorfill selou os seus lábios, inconformado. 

"Não faça esse tipo de coisa com alguém que você não conheça, isso pode ser perigoso e há incontáveis doenças…" Apolo parou de falar e suspirou, "Apenas não faça isso com outras pessoas. Além do mais, a sacerdotisa não é de origem humana, temo que você vire uma escultura de pedra se ir muito longe com ela." 

Há muito tempo, Thorfill havia perdido a cabeça. Ele escutou as palavras de Apolo, embora tenha as ignorando. Ele balançou a cabeça, dizendo com dificuldade: "Eu entendi." 

Thorfill realmente estava em seu limite, então Apolo cerrou os seus lábios e aproximou-se de Thorfill. Ele estendeu as suas mãos e as locomoveu para baixo. Thorfill congelou com isso e a sua respiração se acelerou ao ver uma das mãos de Apolo tocar a sua virilha, ainda por cima da calça. 

O sangue subiu à cabeça e o rosto de Thorfill ficou avermelhado por conta da vergonha, mas realmente, era bastante doloroso. Parecia que, entre as suas pernas, havia um peso sobre o seu membro. De repente, Thorfill apertou os seus dedos em torno dos dedos frios de Apolo. Sua respiração estava instável, igual a sua mente. 

Ele disse com a voz abafada: "Eu posso lidar com isso, vá conversar com o oráculo." 

Apolo respirou profundamente. Ele levantou-se com impaciência e disse: "Então resolva sozinho!" 

Thorfill ficou em silêncio, ".................." 

Ao perceber que ele não sabia resolver essa questão sozinho, ele ficou envergonhado, sem ao menos saber como resolver isso! Thorfill apenas pensou que deveria estudar mais sobre o assunto e encarou Apolo em busca de ajuda. Em seus olhos negros era possível enxergar grandes letras, dizendo: me ajude! Apolo bufou amargamente e sentou-se em sua frente novamente. 

As chamas vermelhas de fogo das velas ao redor dos dois tremeram, iluminando e produzindo uma sombra unificada na parede de gesso do templo de Eros e Psiquê. Constantemente, a sobra se separava e produzia traços de duas pessoas, e logo, a sombra se unificava novamente. A respiração ofegante de Thorfill se entrelaçava com a respiração suave de Apolo. Ao ficarem tão próximos, como nunca antes, os dois estranharam, embora isso tenha passado rapidamente. O silêncio serpenteava entre os dois. Todavia, o calor escaldante e abrasador era compartilhado entre eles. Palavras não eram ditas, apenas alguns ofegos curtos fora audíveis no pequeno espaço entre eles dois. 

Os ofegos curtos de Thorfill pareciam o tamborilar de uma garoa fraca e curta; de um outono antigo e breve, suave e carregada de rouquidão. Um choque doce percorria por sua coluna dorsal ao sentir a mão de Apolo percorrer com facilidade por conta do óleo de mel. A sensação era indescritível. Ao fazer isso, o rosto de Apolo não indicava nada, apenas um leve rubor cobriu as suas bochechas. 

Thorfill curvou a parte superior do corpo ligeiramente, pressentindo algo querer se libertar de seu corpo. Uma fina camada de suor rolou de sua testa para o seu pescoço encharcado. Ele fechou os olhos para acalmar a sua respiração, todavia, isso foi falho. Constantemente, o seu peito se aquecia com a respiração ofegante. Sua respiração, ao bater de encontro com o rosto de Apolo, estava úmida e quente, como a chuva de verão. 

Era como se a mão de Apolo estivesse segurando o cabo grosso de uma espada. Ele nunca havia feito tal coisa, não seria perfeito e não era para ser mesmo; sua única intenção era acalmar aquela coisa, em busca de que ele pudesse continuar os seus planos de conversar com o oráculo estando com o espírito calmo e tranquilo. Seus dedos já estavam doloridos por estar massageando aquela coisinha por um tempo. Talvez desconcertado por nunca ter feito algo do tipo, as pontas de seus dedos frios acabaram se esquentando. Ao fazer este ato, o rosto de Apolo estava mais branco que papel, nunca imaginando fazer algo assim, ainda mais com aquele que enfiou-se em seu barco, dizendo querer ir para a Península da Ásia. Embora Apolo considerasse Thorfill ainda um garoto, aquela pessoa à sua frente já era um homem grande… bem grande mesmo. 

Sem saber o que esperar depois, Apolo não saberia como tratar Thorfill. Talvez tratá-lo com tanta frieza seria cruel. Fingir que nada aconteceu seria o melhor… 

"Que bom que foi você." 

A mão de Apolo parou com os seus movimentos frenéticos ao escutar as palavras abafadas de Thorfill. O cenho dele franziu-se com isso. Por que bom? Embora quisesse perguntar, ele se negou e ficou em silêncio ao sentir algo pulsar e tremer. Apesar de que Thorfill quisesse afastar a mão de Apolo, não houve tempo.  

Ao sentir uma viscosidade quente na palma da mão, a expressão fria de Apolo se manteve inalterada. Ele suspirou pesadamente ao perceber que Thorfill estava se acalmando e, consecutivamente, ganhando racionalidade da situação. E ao fazer isso, Thorfill preferiu não ganhar. Thorfill entrou em desespero, pescou a mão de Apolo e limpou parcialmente, tentando remover aquele algo considerado sujo por ele. A vergonha o invadiu no instante seguinte e, evitando olhar para Apolo, Thorfill afastou-se engolindo em seco. 

"Me desculpe." O tom de voz de Thorfill saiu em um sussurro abafado, carregado de repulsa e vergonha.  

"Olhe para mim." Apolo disse rispidamente, ao ver que Thorfill negou levemente com a cabeça, ele aproximou-se. "Não há porque se desculpar. Isso poderia ter sido evitado se eu tivesse prestado mais atenção em você." 

Thorfill se considerou um problema que, Apolo, estivera há muito tempo resolvendo. Ao pensar isso, ele não conseguiu esconder a amargura que pesou em seu semblante avermelhado. Ele apenas concordou brevemente, dizendo um baixo: "Certo."  

"Devemos ir então." Apolo virou-se com uma postura digna, como se aquela situação não tivesse afetado em nada a relação simples dos dois. 

Thorfill levantou-se e o acompanhou depois de arrumar as suas roupas. O silêncio reinou sobre eles ao passar por um corredor escuro. O templo era grande, e Apolo parecia conhecer o caminho e passagens dali. Evitando pensar muito no que acabara de acontecer, Apolo empurrou uma parede de pedra e entrou por uma passagem secreta e estreita. Com as pernas dormente ainda, Thorfill esforçou-se para acompanhá-lo, ainda pensando muito no que acabara de acontecer. Ao chegarem em uma sala subterrânea, o sacerdote e a sacerdotisa Aqua estavam ajoelhados de frente para uma escultura reluzente, tão dourada quanto os raios solares de um verão caloroso. 

Havia uma bacia de ouro na frente da estátua e havia algo lá dentro. Algo branquinho e com chifres. Uma cabra, para um suposto sacrifício. 

"Vocês demoraram muito!" O sacerdote se virou rapidamente ao escutar os passos lentos que ecoavam pela sala subterrânea, "Apolo, bota essa mão para trabalhar novamente. Toca logo um outro instrumento." 

O olhar de Apolo ficou tão frio e afiado que, até mesmo o sacerdote sorriu nervosamente, dizendo: "Vamos rápido com isso! Eu não tenho tempo mais, preciso resolver alguns assuntos. Sacerdotisa Aqua, pegue a cabritinha." 

"Não." A sacerdotisa Aqua negou-se. 

O sacerdote praguejou diversas vezes e se levantou. Agarrou a cabra e, sem pudor algum, abraçou o animal com delicadeza e ternura. Dizendo: "Não vivo sem a minha cabritinha." 

"A gente não ia sacrificá-la?" A sacerdotisa Aqua perguntou. 

O sacerdote empalideceu, "Mulher, você está maluca?!" 

Os olhos brancos da sacerdotisa Aqua não indicaram nada, ela ignorou completamente o sacerdote idiota e disse à Apolo: "Há uma lira ali dentro, pegue-a." 

O sacerdote sentou-se novamente, acariciando o pescoço da cabra branca e fofa, enquanto dizia: "Toque aquela música lá, aquela famosa." 

Apolo perguntou: "Qual?" 

"Essa, ela é assim." Ele cantarolou em um língua estranha e que ninguém pôde compreender além da sacerdotisa Aqua. 

"Essa música só pode ser tocada em uma flauta ou guqin." A sacerdotisa Aqua franziu os lábios, "Apolito não sabe tocar." 

O sacerdote ignorou as palavras da sacerdotisa Aqua e continuou a cantarolar, "A lua brilhante ainda é a mesma, então não fique triste…" 

Nos momentos seguintes, aconteceu uma bagunça. Apolo foi pegar uma lira, sentou-se sobre um tapete de seda e, sendo bastante profissional, tocou com maestria e nitidez. O som produzido fora bastante angelical e suave, até mesmo o sacerdote e a sacerdotisa Aqua ficaram impressionados e, consecutivamente, pararam de falar ou cantar, tudo para poder ver e escutar Apolo tocar lira. Aconteceu que, nesse meio tempo, uma luz ofuscante cegou a todos presentes, e aquela estátua tremeu, caiu no chão e espatifou. A cabra branca acabou se assustando e correu desesperadamente pela sala subterrânea, aconteceu que, inesperadamente, Thorfill estava se escondendo do animal selvagem naquele momento, motivo esse da presença dele ter sumido do lado de Apolo. 

Thorfill tinha medo de cabras. 

Enquanto ele lidava com a pequena cabritinha, Apolo levantou-se, deixando a lira de lado e buscando por um movimento do oráculo. Não demorou muito para que houvesse um contato celestial e uma voz retumbou pela sala subterrânea. 

"Quem mais poderia tocar lira tão perfeitamente?" Uma voz masculina disse em um tom de admiração. 

Embora o oráculo não tomasse forma, ele poderia possuir um corpo. O sacerdote estava em pé, com os olhos fechados e um semblante diferente. A sua voz havia mudado e, através dele, o oráculo perguntou: "Apolo, você busca por respostas?" 

"Eu busco." Apolo respondeu languidamente ao se levantar e ficar de frente para o corpo de seu mestre. 

O oráculo deu uma breve risada, "Embora eu não goste de falar muito, você é bonito. Então, eu, sendo basicamente gado de gente bonita, te pergunto, qual a sua pergunta?" 

Apolo não fez cerimônias ao saber que o oráculo não era paciente, ele perguntou: "Onde está o César Oitavo agora?" 

"Longe." O oráculo respondeu, "Lugar onde a ignorância humana ainda não chegou, lugar onde a harmonia reina, onde há respeito, prosperidade e amor." 

"Este lugar seria Atlântida?" Apolo perguntou encarando o sacerdote. 

"Ele ainda não está lá." O oráculo respondeu, "Mas chegará, muito em breve." 

O oráculo respondia às perguntas de Apolo sem muita profundidade, mas através de sua última resposta, Apolo pôde comprovar que Atlântida realmente existia! Não era apenas um mito dos pergaminhos velhos de Plantão. César Oitavo poderia estar procurando por ela. Mas onde era o lugar que não existia ignorância humana ainda? 

"Algo mais?" O oráculo perguntou. 

Apolo queria fazer algumas perguntas particulares, mas a sacerdotisa Aqua e Thorfill ainda estavam ali. Só havia mais uma pergunta que ele poderia fazer: "Onde está Atlântida, o continente perdido?" 

"Você vai saber, e quando saber… vai se arrepender." A voz do oráculo saiu em um tom calmo, e isso foi o mais assustador. 

Apolo não se abalou diante disso. Ele virou-se, disposto a ir embora, mas o oráculo disse: "Todos que procuram por ela estão fadados a ter prosperidade, mas a ignorância por ansiar por mais irá derrubá-los. Um tabuleiro de xadrez foi criado por um superior, as peças são vocês. Escolha os seus movimentos com sabedoria, caso contrário, o xeque-mate estará próximo. Será o final da partida para você, Apolo." 

Aquilo não era uma ameaça, era um aviso. Algo poderia estar próximo de Apolo, algo que ameaçava a sua vida ou o seu império. Ele não temeu isso e, mais uma vez, se afastou sem olhar para trás. O corpo do sacerdote desabou no chão, a sacerdotisa Aqua o segurou rapidamente após a presença do oráculo desaparecer do corpo dele. Os olhos de felino irritado percorreram a sala subterrânea, à procura de Thorfill. Ele que estava em um canto, sendo atormentado por uma cabra. Thorfill olhou para Apolo em busca de ajuda novamente. 

Apolo zombou, "Eu te salvo tanto que deveria ganhar o título de herói." 

"Você que me coloca nessas situações constrangedoras." Thorfill disse em um tom calmo ao brincar. 

Apolo pareceu ficar com raiva, mas ele logo percebeu que Thorfill estava brincando com ele. A rancorosidade dele sumiu rapidamente e ele chamou pela cabra, que estava quase comendo a manga da blusa de Thorfill. A cabra rapidamente abandonou Thorfill e foi na direção de Apolo mastigando um pedaço de pano; a manga de Thorfill havia se tornado o jantar dela. 

"Está passando fome?" Apolo franziu a sobrancelha ao perguntar para a cabra, "Meu mestre não está alimentando você?" 

Era incrível como Apolo parecia fazer um grande esforço para conversar com as pessoas, mas ao ver um animal, poderia até mesmo falar gentilmente com ele. Os lábios de Thorfill arquearam-se em um sorriso suave. O sacerdote se levantou assim que escutou Apolo criticar ele, embora não fosse uma crítica, para ele houve uma! 

"Eu estou cuidando da sua cabra por sete anos! Se ela está viva até hoje, foi porque eu a alimentei." Ele gritou furiosamente, "Eu até mesmo dou banho nela, ela tem cheiro de osmanthus! Sente a fragrância!" 

A cabra realmente tinha um perfume floral suave com aromas frutais. Apolo não teve como debater, mas ele disse: "Agora você precisa ensinar ela a não comer roupas." 

O rosto do sacerdote ficou vermelho, ele gritou: "Apolo, saia agora do meu templo!" 

Apolo deu de ombros, como se gostasse de enfurecer o seu mestre, ele se afastou e chamou pela cabra, que o seguiu rapidamente. O sacerdote gritou: "É para deixar a cabritinha!" 

"Eu não a levarei, ela já está acostumada com você." Apolo bufou com a preferência de seu próprio animal de estimação. 

A pequena cabra ficou pacientemente mastigando o tecido da blusa, enquanto Apolo conversava com o seu mestre e depois, despedia-se do mesmo com frieza e insatisfação acumulada. A sacerdotisa Aqua deu um breve aceno para Thorfill; ele fechou os olhos rapidamente. Apolo virou-se e, apressadamente, saiu do templo, parecendo tão apressado que acabou esquecendo Thorfill lá. 

Ao sair, Thorfill deixou aquela ânfora para trás e negou-se a pensar muito pelo caminho. Ele rapidamente alcançou Apolo, e os dois voltaram para o palácio com o silêncio reinando sobre eles. Sobre o pico mais alto de Atenas, o caminhar pela estrada seca foi um encontro de paz. Ao passar por aqueles vendedores novamente, o semblante de Apolo fechou-se em uma carranca amarga e mal humorada. Os vendedores tremeram na base e não perguntaram como foi a noite de núpcias do templo de Eros e Psiquê. 

Embora não tenha ocorrido a famosa noite de núpcias, houve outra coisa, e nem mesmo Apolo ou Thorfill quiseram comentar sobre isso. 

Ao chegarem no palácio, Apolo afastou-se e, consecutivamente, Thorfill também afastou-se. Os caminhos dos dois não se cruzaram pelas próximas horas, cada um cuidando de seus problemas e pensamentos conturbados. Apesar de que, estava tudo bem entre eles, ainda sim o constrangimento habitava; embora o constrangimento não fosse maior do que o prazer que Thorfill sentiu.  

Na manhã seguinte, os jogos olímpicos seriam iniciados. 




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