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Capítulo Um

Primeiro Arco de Quatro - O Lendário Viking de Reiwa e o General Guts se encontram! 
   
           Capítulo 1: A Utopia 
   
       Ao todo, o mundo apresentado agora, foi uma mistura de ideias de todos os deuses existentes. 

A Ilha de Reiwa fora criada por Odin. O velho homem, de barba longa e branca, era apaixonado por magia e tecnologia. Então ele, com muita criatividade, criou o seu povo para habitar na ilha. Esse povo fora chamado de "Navegantes'' no começo e depois fora chamado de "Vikings de Reiwa", pois amavam construir navios de guerras e navegar pelo mar. Embora digam que a navegação era impossível naquela época, Odin abençoou o seu povo com combustível e bússolas. Ele queria que seu povo não fosse dependente dele, e deu conhecimento para os navegantes. As valquírias desceram do céu, cavalgando em corcéis. Elas eram guerreiras virgens e inteligentes, que alimentaram os navegantes com conhecimento. Então, os navegantes criaram motores de barcos, navios voadores e milfridris; embarcações especializadas e adeptas para explorar o fundo do mar. 

Depois, a Era Navegante acabou, e os Vikings de Reiwa nomearam o combustível dado por Odin de IRIS, e suas máquinas funcionavam com ela. 

Odin não poderia ficar cuidando da Ilha de Reiwa para sempre, então, entre os navegantes, Odin escolheu um nobre guerreiro para comandar a Ilha de Reiwa. E assim, nasceu o primeiro Lendário Viking de Reiwa. 

O território de Odin ficou conhecido como a Península Escandinava. 

Havia também a Península Balcânica, onde Zeus governava esplendorosamente. Ele foi o principal responsável por criar o povo Heleno. 

Ele tinha muitos filhos, e cada um ficou designado a cuidar de um estado na península. A Deusa Atena criou os atenienses em sua morada principal, Atenas. Os Helenos e os Atenienses eram inteligentes e intelectuais. Tinha um grande talento para fazer escultura. Zeus orgulhava-se de sua criação. Ele olhou para Odin com um olhar cheio de orgulho, glorificando-se. 

No começo, os deuses conviviam separadamente, cada um tinha um território para si, onde a criação de cada um vivia isolada dos outros. Mas houve uma época em que, um ateniense e um navegante, se encontraram. Esses dois homens não sabiam da existência de outro povo, e também não sabiam que existiam outros deuses. Os dois homens descobriram o maior segredo de seus criadores, espalharam as notícias e foram contra os deuses. Odin e Zeus não puderam mais conter a fúria de seus povos e, pacientemente, mataram aqueles dois homens. 

Mas eles já haviam feito um grande feito, o povo se revoltou e Odin e Zeus só puderam aceitar a unificação de seus povos. 

Na Península Somali, a Deusa Rá governava junto com os seus filhos, netos e tataranetos. Enquanto ela aproveitava o Cairo, seus descendentes cobriam a vasta área de areia junto com os faraós e nativos. Milhares de anos depois, a Deusa Rá, junto com os seus filhos, cuidaram do povo que se estabeleceu perto do Rio. Esse povo recebeu o nome de egípcios. Eles eram absurdamente inteligentes, íntegros, e tinham uma obsessão por limpeza. A Deusa Rá riu ao olhar o rosto de Odin e Zeus, debochando por sua criação ser a melhor, pois limpeza era a coisa mais importante para ela. Se o seu povo seguisse os padrões cheirosos dela, então ela havia ganhado a disputa! 

Mas então… um deus menos apareceu!  

Embora não tivesse uma península para comandar, ela havia criado um povo na Península Balcânica com a permissão de Zeus. 

Na Gália, Danu, a Deusa Mãe criou o povo druida, que tinha uma beleza absurda e conhecimento abundante. Eles não aceitavam escrever os seus ensinamentos em papiros ou pedras, eles armazenavam o seu conhecimento em suas mentes e, após a morte, seus familiares decapitavam as suas cabeças e as guardavam, acreditando que assim, estariam preservando suas almas e inteligência. Danu, a Deusa Mãe, deu um sorriso sedutor para a Deusa Rá, embora seu povo não fosse higiênico, eram bem mais inteligentes, até mesmo mais poderosos, pois eram anciões, feiticeiros e bruxos. 

Olhe o que uma deusa sem península pode fazer! 

Então, as duas deusas resolveram fazer uma competição entre elas. Colocaram um egípcio e um druida para conversarem e guerrearem. Ambos, os dois homens, se negaram a fazer isso. Foram contra as deusas. Mas dessa vez, nenhum deles foi morto por seus criadores. As duas deusas sorriram e, com pensamentos ocultos, fizeram uma aliança, tirando a conclusão de que os egípcios e os druidas eram inteligentes e corajosos, e isso tudo por causa daquela dois homens bravos.

Na Península Ibérica não havia nada, mas, de repente, em sete dias tudo ali fora criado rapidamente; a vegetação, as nascentes, os reinados, as igrejas e santuários. O deus dali era um pouco misterioso, se estabeleceu no céu, e declarou uma rainha para liderar o povo dele, conhecidos como europeus. A rainha chamada Guilhermina era imortal e, particularmente, era apaixonada pela cultura dos atenienses. Ela era incontrolável, sempre estava viajando para Atena, que estabeleceu um líder chamado César Primeiro de Atenas para comandá-los. 

Enquanto isso, na Península Balcânica, exclusivamente na Gália, nasceu umas das portas para a famosa Rota da Seda. Os povos dos outros deuses passavam ali para que pudessem chegar ao Mundo Novo, que ficava na Península da Ásia; um território milenar que produzia roupas baratas e comidas mais baratas ainda. 

Na Península da Ásia, o Mundo Novo era imensamente grande! 

Embora o povo dali fosse insuportavelmente chato, ficasse censurado as pessoas e fossem reservadas demais, o deus deles era completamente o oposto deles. Pan Ku era incrivelmente extrovertido, odiava o seu povo e não estava nem aí para nada. Não demorou muito para que ele surtasse e deixasse a sua península ser tomada por um imperador. Deploravelmente, ele foi morar com Zeus no Olimpo. 

Um deus menor não tinha península, tinha apenas um local proporcionalmente pequeno para criar o seu povo. No Reino da Nortúmbria, o Deus Lio era amoroso e gentil, embora bastante preguiçoso. Ele criou uma pequena ilha perto do mar, mas, em um curto período de tempo relativamente pequeno, a ilha acabou sendo inundada por água.

Então o Deus Lio teve uma ideia incrível; Por que não criar um povo do mar? Que pudesse respirar debaixo da água e fosse igual a um peixe? Então, assim, nasceu as sereias e os tritões. Porém, séculos depois, a ilha retornou para a superfície, e a Rainha Guilhermina pegou a ilha para si. As sereias e os tritões ficaram sem lar e, consequentemente, acabaram entrando em extinção. Estranhamente, depois disso, o Deus Lio desapareceu sem deixar vestígios. A Rainha Guilhermina viu isso como uma chance e se estabeleceu no Reino da Nortúmbria. 

O mundo estava relativamente tranquilo depois que os deuses se uniram e formaram o Conselho dos Deuses. Discutindo sobre o desaparecimento do Deus Lio, um deus de semblante bonito acabou se entediando e, por ser onipotente e onipresente, fechou os seus olhos na reunião e foi assistir a situação de alguns companheiros. 

Atualmente, Atenas já estava em seu César Oitavo.   

E a Ilha de Reiwa estava nomeando o seu sétimo Lendário Viking de Reiwa. 

O novo comandante dos navegantes acabara de receber a fita antiga de seu ancestral, indicando que ele era o novo comandante da Ilha de Reiwa. Uma fita de couro fina e marrom, emaranhada de belos e majestosos desenhos brancos, que fora amarrada sobre a sua testa, destacando os fios volumosos do seu cabelo curto e loiro. 

O semblante do novo comandante era sombrio, e suas sobrancelhas em formato de espadas relaxadas o deixava com um rosto jovial e absurdamente bonito. Ele estava ajoelhado, recebendo o título de Lendário Viking de Reiwa. Os seus olhos escuros mostraram um breve lampejo de raiva e ódio, que sumiram em segundos, como uma garoa de verão sobre o mar de águas turvas. 

O novo comandante se chamava Thorfill, e agora ele fora nomeado o Lendário Viking de Reiwa, após a morte de seu pai, que era o sexto e antigo lendário. 

Ele tinha apenas dezesseis anos e se sentia incompreendido. 

Porque ele era um navegante, mas o mar parecia estar muito distante dele agora. 

Seu pai se chamava Enon, e às vezes ele era muito ignorante e maldoso. Sempre buscava qualquer motivo para roubar, saquear, abusar e matar por aí enquanto navegava. Mas quando Enon se tornou o Lendário Viking de Reiwa, ele fora obrigado a permanecer na ilha; inconformado com isso, a sua liderança era bruta até mesmo com o seu próprio povo, descontando toda a sua frustração sobre eles. 

Thorfill se curvou estando ajoelhado, colando a sua testa no chão e, respeitosamente, enviou seus agradecimentos às almas dos antigos Lendários Vikings de Reiwa, já mortos em combate.

Sua voz era fria como uma nascente congelante ao dizer: "Eu, Thorfill, filho de Enon, pagarei pelas dívidas e pecados de meu pai. Para que a alma do antigo lendário possa descansar." 

"Para que a alma do antigo lendário possa descansar!" Os Vikings de Reiwa gritaram juntos, batendo fortemente em seus capacetes de ferros três vezes, fazendo um barulho que poderia alcançar o céu acima de suas cabeças. 

Odin observou esse jovem em silêncio enquanto fugia do Conselho dos Deuses, imaginando que a sua ilha estava caminhando para um caminho sombrio nas mãos daquele garoto. Odin riu, era tão interessante sua criação, principalmente aquele Lendário Viking de Reiwa. 

Um tempo se passou após Thorfill se tornar o Lendário Viking de Reiwa. 

Neste tempo, não houve nada de interessante em ser o comandante de homens agressivos e navegantes. Thorfill sentiu que a vida adulta, que seu pai dizia ser um pesado, não era tão ruim, mas simplesmente e insuportavelmente entediante. 

Por todos esses anos, ele lidou só em limpar o nome de Enon, pagando dívidas ou se vingando de ilhas vizinhas que atacaram a sua ilha em busca de suprimentos.

Odin sabia que Thorfill buscava o prazer na navegação, e estudava história em seu espaço pessoal; que era o convés do seu enorme navio de madeira, procurando ilhas sem donos que pudessem ter riquezas a serem disputadas e encontradas. O garoto era um líder que fazia de tudo para fugir da Ilha de Reiwa. Odin não julgou, aquela ilha era um inferno! Ele assistia com olhos atentos a história de Thorfill, se perguntando ansiosamente: quando a alma gêmea dele chegará? 

Atualmente, Thorfill e um pequeno grupo composto por Vikings de Reiwa, estavam navegando pela Península Balcânica, perto da morada de Zeus e do palácio de Cesarino, um imperador louco que era o responsável pelas disputas no coliseu, lugar onde as maiores batalhas aconteciam. Antes, ele estava perto da Península Somali, fazendo uma visita no Cairo, caçando tesouros e saqueando-os com os Vikings de Reiwa. 

O mar tinha uma brisa suave. O cheiro marítimo era uma fragrância gostosa de inalar; se as sereias e os tritões ainda existissem, então, eles ficariam maravilhados com o mar limpo e cheio de peixes. 

O vento fazia as mechas do cabelo cor de mel e franja acertarem os olhos escuros de Thorfill. A fita sobre a sua testa estava desgastada pelo tempo, mas ele se negava a removê-la. Seu rosto se tornou mais maduro nos últimos anos, mas a juventude permanecia gratificante, principalmente em seus lábios macios de cores saudáveis. Seu nariz de dorso reto com pequenas sardas claras sobre ele, e olhos vibrantes e pretos. 

Ele era incrivelmente bonito. 

Todos os seus quatro irmãos pareciam uma réplica dele, e ele era o mais velho deles, embora não fosse tratado como tal. Um líder nem um pouco respeitável por seus vikings e família. 

Thorfill agora tinha quase vinte anos. Seu semblante era lindo e belíssimo, ao ponto de não se conseguir desviar o olhar.

Ele era um homem simples e ainda não havia se casado. 

Thorfill era um homem que fantasiava em se casar com uma pessoa que não fosse um viking, de certa forma, as leis de Reiwa não permitiam isso. 

Estava bastante claro que ele teria que se casar com uma mulher viking e logo ter um herdeiro para comandar a Ilha de Reiwa, em um futuro não muito distante… 

Thorfill riu contra a brisa fresca do mar. 

Ele odiava aquela ilha. 

Seus olhos vagavam pelo horizonte claro, o céu estava azulado e com nuvens brancas sendo carregadas pelo vento frio. A água do mar se agitou, chamando a atenção de Thorfill. Seus olhos vagaram por ali e arregalaram-se ao ver uma cabeça flutuando pela água clara. Um rabo de peixe grande dançou em movimentos circulares e jogou água para cima. Aquela cabeça e aquele rabo pertencia a uma sereia bonita. Thorfill estranhou isso, já que havia uma declaração onde dizia que as sereias e os tritões haviam sido extintos. A sereia olhou Thorfill e sorriu. 

Ele ficou sem palavras, ".................." 

Que diabos? O mundo realmente era um lugar misterioso. 

Ele saiu de perto da janela do navio, que mostrava o belíssimo mar à frente. Ele estava prestes a se sentar em uma cadeira de madeira rústica, quando alguém abriu bruscamente a porta de sua sala pessoal.

Lei número cinco dos Vikings de Reiwa: bata na porta de seu líder viking e peça permissão para entrar. 

Um viking de cabelo loiro apareceu e gritou ofegante: "Mano!" 

Lei número sete dos Vikings de Reiwa: Chame o líder viking por títulos respeitáveis.

Thorfill apenas sorriu, balançando a cabeça negativamente. Ele olhou para o grande viking em sua frente, perguntando: "Flony, o que aconteceu?" 

Flony era o seu terceiro irmão, e era o mais animado dos filhos de Enon. Ele era incontrolável e inconsciente. Resumindo, quando Thorfill estava sem paciência, esse viking era a última pessoa que ele queria ver. 

O viking correu como uma andorinha ao redor de Thorfinn, gritando: "Irmão! A filha do Imperador Wei te enviou uma proposta de casamento!"

Thorfill colocou o pé na frente de Flony e ele capotou para o chão, ficando mais calmo e jogando uma carta dourada para cima; que o ágil Thorfill pegou rapidamente. A carta continha um brasão de jade vermelho, indicando que era realmente da família imperial Wei.  

"O que a filha do imperador iria querer com você?" Flony se levantou do chão, "O mundo inteiro tem consciência de que um Viking de Reiwa pode apenas ter relações com um Viking de Reiwa! Por que esses pedidos de casamento não param de chegar?" 

Isso era um pouco óbvio. 

Ultimamente, Thorfill recebia pedidos de casamentos de várias mulheres, que pertenciam à realeza de vários países diferentes. 

Thorfill limpou a garganta e disse guardando a carta em uma gaveta qualquer: "IRIS é a resposta." 

Flony enrugou as suas sobrancelhas, "IRIS? O que o imperador do Novo Mundo quer com os nossos suplementos? 

Thorfill deu de ombros, "Ele e o povo dele estão construindo navios voadores, precisam de nosso combustível para isso." 

"O Lendário Viking de Reiwa já fez um decreto, esclarecendo que não pode compartilhar esse suplemento. Pois, ele não é um recurso infinito e ele é usado no dia a dia do povo de Reiwa." Flony disse com repúdio. 

O suplemento IRIS era extraído do solo da Ilha de Reiwa. 

Desde o primeiro Lendário Viking de Reiwa, este suplemento é usado pelos vikings, para fazer os barcos navegarem em alta velocidade. Além disso, queimando o suplemento ou combustível, você poderia conseguir se aquecer, cozinhar comida, esquentar água, fazer armas, como: escudos, lança chamas, armaduras, bombas, lançadores de fogos. A Ilha de Reiwa existia há séculos graças a esse suplemento! E Thorfill, estava absolutamente proibido de vender ou negociar esse suplemento de acordo com as leis de Reiwa. 

"Há também outra carta que chegou." Flony não esperou pela resposta de Thorfill e tirou uma carta amassada de seu bolso, "Achei que era outra proposta de casamento e acabei amassando a carta, mas não parece ser o caso, já que a carta pertence ao César Oitavo de Atenas. Como ele é um homem, deve ter algum outro motivo para ter enviado esta carta." 

Atenas e a Ilha de Reiwa não eram próximas em quesito de amizade, Vikings de Reiwa e atenienses nunca fizeram contato antes. Embora os Vikings de Reiwa tivessem navegado pelo mundo inteiro, Thorfill evitava aquele lugar, sem motivos aparentes para isso. 

Thorfill não disse mais nada. Suas mãos agarraram e abriram a carta com bastante cuidado, retirando o brasão da carta e o guardando logo em seguida. 

A letra no papel amarelado era majestosa e graciosa, com curvas perfeitas e delicadas, não tinha excesso de tinta negra; o que deixou a escrita exuberante. Em um nórtico perfeito, o que estava escrito na carta deixou Thorfill irritado. 

    "Caro Lendário Viking de Reiwa, aqui é César Oitavo, o rei de Atenas (eu não sou romano! Por favor, não confunda).

 Retomando o assumo… Você tomou banho hoje? Ouvi dizer que os vikings só tomam banhos aos sábados." 

O rosto de Thorfill ficou nebuloso e ele continuou lendo a carta, que continha mais coisas inúteis escritas em nórtico. 

"Lendário Viking de Reiwa, há muito anos atrás eu tive o vislumbre de ver o senhor Enon. Quando o seu navio afundou perto da gruta da Deusa Atena. Eu fui o responsável por salvá-lo do naufrágio, e ele prometeu pagar-me um dia. Infelizmente rsrsrs..." 

Thorfill analisou a carta achando que tinha alguma coisa errada.

César Oitavo de Atenas realmente havia escrito uma risada na carta!

"Infelizmente rsrsrs, eu preciso de ajuda. Enon uma vez comentou comigo que, seu filho mais velho, era muito bom em combate e eu preciso da sua ajuda. Meu território irá entrar em guerra atrás de mais territórios ao norte, e o meu filho Guts é o general do meu exército. Ele desde que nasceu foi alguém de saúde frágil e, mesmo tendo um espírito forte, o seu corpo não é o mesmo. Peço que por favor, treine o meu filho. Lendário Viking de Reiwa! Esse é o pedido desesperado de um pai que ama o seu filho!"

A cabeça de Thorfill latejou ao terminar de ler a carta. Aquilo era tão fodidamente ridículo! Um plano e um golpe bastante visível. Mas, por todos esses anos sendo o líder dos Vikings de Reiwa, ele se esforçou em limpar o nome de seu pai. Enon, de fato, foi salvo de um naufrágio pelo César Oitavo de Atenas e Thorfill realmente sentiu que tinha uma dívida com esse homem! 

Ao ler o começo da carta, Thorfill imaginou que César Oitavo de Atenas iria pedir para ele lutar na guerra, mas no final da carta, era só um pedido de treinamento. Não era algo tão cabuloso.

Thorfill, mesmo não querendo treinar alguém, estava pensando em livrar Enon de mais algumas promessas de dívidas que pudesse acalmar o espírito do pai. Embora, na verdade, ele não ligasse muito em acalmar o espírito do pai, que deveria estar se contorcendo em alguma vala esquecida por Odin. E Odin realmente esqueceu-se! 

Thorfill leu a carta e permaneceu em silêncio. Flony cutucou o mesmo e perguntou: "O que está escrito?"

O Lendário Viking de Reiwa suspirou, retornando para a realidade e respondeu: "Foi uma solicitação para um pagamento da promessa de Enon. Avise os Vikings de Reiwa, estamos indo para Atenas." 

Thorfill sabia que toda cobrança um dia chegaria. Até mesmo um rei não é um ser imortal que não precisaria de um socorro.

Mas era um pedido muito suspeito, Thorfill compreendia isso, mas ele precisava investigar mais a fundo essa história.  

A dívida de Enon, mais uma vez, seria passada para seu filho mais velho. 

Ele suspirou pesadamente, até que outra figura loira atravessou a porta sem bater. A mulher alta usava uma armadura pesada de prata, seu semblante era fechado e impenetrável como a de uma imortal, sem qualquer vestígio de gentileza. Seu cabelo loiro e volumoso em ondas preso em um rabo de cavalo alto. As sardas eram claras em suas bochechas rosadas e nariz reto. Ela era a cópia feminina de Thorfill, um tanto educada e seu semblante sério poderia enganar qualquer um. 

Tilf era a sua irmã gêmea, nasceu alguns minutos depois de Thorfill. Ela era a mulher mais bonita da Ilha de Reiwa.

Os filhos de Enon imaginaram que teriam que protegê-la de qualquer homem que se aproximasse com más intenções. Mas no final, não foi necessário. Tilf era absurdamente forte e nada delicada, com uma espada de lâmina fina em mãos e um olhar frio, ela era capaz de fazer qualquer um tremer até os ossos. 

Tilf olhou para Thorfill e rapidamente sua carranca foi substituída por um sorriso suave. Ela disse: "Meus ouvidos são bons ou Flony que fala alto demais? Ir agora para Atenas é arriscado." 

Thorfill fuzilou Flony com um olhar frio e o viking se escondeu atrás de Tilf. Ela respirou profundamente, dizendo: "O mar está absurdamente feroz, e o nosso navio pode ser destruído no caminho para lá."

"Tem razão. Nos próximos meses será impossível chegar até Atenas..." Thorfill respondeu pensativo e disse: "Irei escrever uma carta para o César Oitavo, dizendo que eu aceito treinar o General Guts, mas..." 

"Treinar quem?!" Flony perguntou surpreso e Thorfill entregou a carta para ele e Tilf lerem, "Vikings tomam banhos só aos sábados?! Quem esse César Oitavo de Atenas acha que é?! Tomamos banhos todos os dias!" 

"Guts é o único filho do César Oitavo de Atenas. Ele está em campos de batalha desde os sete anos de idade." Tilf enrugou as sobrancelhas, mostrando um pouco de confusão. "Um viking claramente é mais rígido em seus treinamentos e lutas, mas um general não é muito diferente. Por que César Oitavo de Atenas iria fazer um pedido como esse? O General Guts é dez anos mais velho que você, Thorfill, ele supostamente deve ter mais experiência… então, por que o César Oitavo de Atenas faria um pedido assim?" 

Flony sendo acertado por um choque de realismo concordou, dizendo em um tom de voz alto: "Ouvi dizer que ele leva o título de Corvo Negro do Coliseu, e ganhou muitos títulos ligados a destruição, como: O Homem de Armadura, Sangue de Amargura, Demônio do Caos, Fantasma da Vala, Sangue do Vale Nefasto. Dizem que o General Guts é tão monstruoso que ele pratica um ritual chamado 'Anjo do Trovão'. O ritual envolve separar as costelas das pessoas de suas colunas para simbolizar as asas de um anjo! Além do mais, ele arranca os pulmões das suas vítimas e obriga os soldados de seu exército a comerem! Atenas inteira tem medo desse homem. Os padres da Península Ibérica até mesmo dizem que ele é o próprio Heilel Ben Shachar, o inimigo dos deuses!" 

Tilf afirmou várias vezes com a cabeça, concordando com as palavras de Flony. Ela disse: "Quando eu viajei para Atenas, me encontrei com ele! Ele carrega uma aljava preta de couro com flechas afiadas nas costas! Dizem que o passatempo dele é caçar pessoas. O arco e flecha dele estava banhado de sangue! Ouvi dizer que ele sequestra mulheres e ao total é casado com trinta e sete esposas. Eu fiquei morrendo de medo de ser cortejada por ele e saí correndo no momento em que o vi!" 

Ela se abanou como se estivesse tendo um mal-estar só de lembrar-se do ocorrido, "Eu sou incrivelmente bonita, imagina se ele tivesse me visto?!" 

"Eu te protejo irmã!" Flony gritou protetoramente, "Thorfill, você não pode aceitar treinar esse homem!" 

Thorfill há muito tempo já estava escrevendo uma carta para o César Oitavo de Atenas, enquanto ignorava os surtos de seus irmãos. Havia um motivo oculto para isso, mas ele não deixou transparecer. César Oitavo de Atenas disse ter salvado Enon de um naufrágio, mas com o seu navio afundado, alguém deveria ter levado Enon de volta para a Ilha de Reiwa? Thorfill precisava descobrir quem. 

Ele foi educado em suas palavras e escreveu no idioma de César Oitavo. 

"César Oitavo de Atenas, a Ilha de Reiwa é muito grata por vossa senhoria ter salvo o antigo Lendário Viking de Reiwa, meu pai. 

Eu o atual líder, Thorfill, filho de Enon, estou disposto a pagar a promessa de dívida dele. Infelizmente, o mar está agitado e é impossível viajar para Atenas agora. 

De certa forma, há uma solução para isso e eu gostaria de informar que no começo do verão o mar irá abaixar. Espero o General Guts na gruta da Deusa Atena, na praia, em um mês. Ficarei honrado em ter a presença do General Guts em minha ilha." 

Flony: "..................." 

Tilf: "...................."

Os dois observaram em silêncio Thorfill agarrar um pombo, que estava preso em um gaiola pendurada na sala pessoal dele e, com delicadeza, dobrar a carta e amarrá-la na perna do pombo branco. Thorfill acariciou o pombo algumas vezes e o soltou pela janela.

A carta chegaria rapidamente até o César Oitavo de Atenas. 

"Você não fez isso!" Flony gritou indignado, "Você irá trazer um monstro para o nosso lar!" 

Tilf não conseguia compreender as ações de Thorfill, "Por que diabos você irá treiná-lo?!" 

Thorfill se sentou calmamente em sua cadeira e olhou para os seus irmãos com seus olhos escuros. Ele disse em um tom de voz neutro, nem calmo nem bravo: "Eu já ensinei para vocês que não se deve acreditar em boatos. Além do mais, o General Guts é um homem solteiro e não tem histórico de sequestrar mulheres. Atenas faz muito boatos dele, pois o mesmo é considerado um herdeiro ignorante para ser o próximo rei, e os súditos tentam derrubá-lo com boatos. Alguns de fato, podem sim ser verdade, mas eu não posso assumir qual e não devo assumir isso sem ao menos ter presenciado." 

O olhar de Thorfill estava sereno e calmo, por fim ele disse esclarecendo: "Nosso pai prometeu que ajudaria César Oitavo de Atenas, quando o mesmo o salvou de um naufrágio. O pedido dele é completamente palpável, e eu, como o novo Lendário Viking de Reiwa, devo pagar por esse pedido, para que o espírito de Enon descanse." 

Tilf e Flony ficaram em silêncio. 

Todavia, Thorfill ainda estava um pouco desconfiado do pedido do César Oitavo de Atenas. 

Ele resolveu ignorar isso por enquanto. 

"Qual é a primeira regra de um Viking de Reiwa?" Thorfill cruzou os braços perguntando, querendo que seus irmãos parassem de criticá-lo mentalmente; convenhamos, eles estavam fazendo isso. 

"Sempre cumpra as suas promessas." Flony e Tilf responderam em uníssono.   

Thorfill fez um som de concordância e sorriu se levantando, "E eu prometi pagar todas as promessas e dívidas de nosso pai." 

Terminando de dizer isso, ele saiu de sua sala pessoal e foi para o convés do navio, encontrando o céu claro e um sol vibrante.

A brisa fresca do mar atacou o seu rosto, que fez sua franja, mais uma vez, se enfiar dentro de seus olhos. Ele fingiu que estava tudo bem, pois em sua frente havia uma dúzia de Vikings de Reiwa e ele precisava ter algum rosto como líder. 

Um viking apontou para Thorfill e gritou: "Lendário Viking de Reiwa, sua franja está muito grande! Deixa eu pegar minha adaga para aparar ela um pouco." 

Esse senhor viking quase arrancou um olho de Thorfill da última vez, motivo esse, que o levou a não cortar mais a sua franja.

Lei número vinte dos Vikings de Reiwa: Aquele viking que infligir dor para seu líder deve ser torturado e jogado em um redemoinho de tubarões. 

Thorfill sentiu que, por um momento, era um líder muito compreensível. 

Ele ignorou isso e olhou para os rostos cansados dos Vikings de Reiwa, dizendo: "Faz tempo que estamos longe de casa. Navegamos por diversos lugares e adquirimos muito tesouros sem donos, vocês até mesmo estão cheirando peixe depois de navegarem por tanto tempo!" 

"Você também está navegando com a gente!" Um Viking de Reiwa gritou. 

Thorfill abaixou a sua cabeça, deu uma fungada em suas roupas e exclamou: "Oh." 

O navio se encheu de risadas suaves. Tanto os homens quanto as mulheres pegaram barris de vinhos com fragrância de framboesa e encheram a cara até caírem. 

Um viking embriagado pegou um chifre de boi e encheu de vinho, oferecendo para Thorfill e gritando: "UM BRINDE AO MELHOR LENDÁRIO VIKING DE REIWA!" 

Os Vikings de Reiwa ergueram os chifres de bois, que estavam cheios de vinho, e gritaram: "UM BRINDE AO MELHOR LENDÁRIO VIKING DE REIWA!" 

Thorfill engoliu o vinho de sabor doce e o álcool desceu rasgando a sua garganta. O vinho viking era absurdamente forte, mas nem mesmo um barril era o suficiente para embriagar um Viking de Reiwa, enquanto se uma pessoa comum tomasse, ela poderia ter um coma alcoólico!

Eles estavam comemorando, pois Thorfill havia encontrado um território cheio de areia. Os Vikings de Reiwa ficaram absurdamente descontentes com isso, mas Thorfill insistiu, dizendo que ali havia uma grande abundância de riquezas. Todos cavaram a areia por meses, até encontrarem diversas peças de ouro enterradas. 

A Ilha de Reiwa era infestada de riquezas, como: ouro, prata, diamantes, roupas feitas de ouro, móveis, acessórios e várias outras coisas. Desde que Thorfill assumiu o comando da Ilha de Reiwa, não houve um único dia em que o povo passou fome ou necessidade. Thorfill não era um viking ogro, ele era absurdamente inteligente e fazia diversas alianças com várias penínsulas diferentes, exportando e importando coisas para a sua ilha e para as outras. Ele estudou e aprendeu diversos idiomas diferentes para poder se comunicar com os aliados. Ele era um ótimo navegador e comerciante. 

A força dele era absurda, carregando uma espada era como se nada pudesse ir contra a sua força e a sua inteligência. 

Naturalmente, era compatível que ele fosse considerado o melhor Lendário Viking de Reiwa, mas ele não concordava com isso de forma alguma e apenas sorriu saboreando o vinho até o amanhecer. Odin gostava de observá-lo, sempre comentando com Zeus ao seu lado, que Thorfill era modesto, mas isso era uma grande fraqueza. Zeus deu-lhe um olhar frio e o mandou calar a boca. 

Thorfill sentiu um aperto no estômago de repente e cuspiu o vinho que estava em sua boca, por conta da dor que apareceu inexplicavelmente. Ele exclamou confuso: "Bellamy?!"

Ele olhou para baixo, encontrando um pintinho amarelo agarrado em sua cintura.  

Bellamy era o seu irmão mais novo. 

Ele tinha cabelo loiro e era absurdamente pequeno, mas com uma força gigantesca! Capaz de derrotar Thorfill. 

É isso com certeza era verdade! 

Bellamy era de natureza agressiva e escalou o corpo de Thorfill até os seus ombros, enquanto dizia: "Ouvir dizer que você irá para a Atenas! Me deixe ir com você!" 

Thorfill não era sem noção o suficiente para deixar seu caçula navegar com ele por um mar perigoso. Acontece que, Bellamy, com apenas sete anos, conseguia se infiltrar dentro de barris vazios de vinho e ficava em silêncio absoluto. E quando ele sentia que estava longe o suficiente da Ilha de Reiwa, ele saia gritando: irmão mais velho, você não pode mais se livrar de mim! Você não vai querer fazer uma viagem de volta para casa, não é? Não é mesmo?! 

Thorfill sentiu sua cabeça latejar, ele sentiu vontade de jogar Bellamy no mar e sair correndo para Atenas. Ele pegou Bellamy, que estava se pendurando nos seus ombros, e o jogou nos braços de Tilf, que se encontrava ao lado em silêncio. Thorfill disse: "Enquanto eu estiver fora, não tire os olhos desse pequeno ouriço."

Ele temia que quanto estivesse em uma estalagem e rolasse pela cama, pudesse encontrar Bellamy olhando para ele. Tomando banho e o ouriço aparecer dentro da tina de lavagem. Comendo e Bellamy aparecendo dentro do prato de repente. Usando uma latrina, e… ah, ter irmão era tão difícil! 

Fazia sete anos que aquele caçula era um constante pesadelo para ele. 

Bellamy se debateu nos braços de Tilf, fazendo os Vikings de Reiwa gargalharem. Os vikings começaram a balbuciar: 

"Oh céus! O Bellamy estava nesta viagem?!" Um viking velho e barbudo perguntou. Encenando a cena, claramente ele era um intruso, fazendo participação na vida do Lendário Viking de Reiwa. 

"Como eu não o vi?" Uma mulher franziu as suas sobrancelhas ralas. 

"Esse pequeno ouriço é muito bom em se esconder. Me lembra o Aske! Falando nisso... cadê ele?!" 

"OH CÉU! ESQUECEMOS O ASKE DE NOVO?!" Um viking gritou segurando a sua cabeça. 

Os Vikings de Reiwa entraram em desespero e começaram a procurar pelo tal Aske. 

Thorfill ficou em silêncio… 

E se ele realmente tivesse esquecido Aske em algum lugar? 

Odin começou a gargalhar sem pudor algum dentro do navio. Aske era o irmão de Thorfill e, além disso, ele também era o gêmeo de Flony… eles eram idênticos e Thorfill não sabia distinguir eles. Ele sempre acabava esquecendo Aske em alguma ilha distante, por achar que ele estava dentro do navio, quando na verdade, era Flony que estava. 

"Eu estou aqui!" Um grito raivoso chamou a atenção de todo mundo, "Eu não posso nem dormir mais?!" 

Um Viking de Reiwa suspirou aliviado quando viu um homem aparecer emburrado e de braços cruzados. O viking perguntou: "Flony, você viu o seu irmão Aske?" 

O rosto do homem ficou absurdamente vermelho de raiva e ele começou a praguejar: "Inferno! Eu sou o Aske, fazem só vários anos que você me conhece e você não sabe distinguir, Feup?! Está parecendo o Thorfill!" 

O Viking de Reiwa chamado Feup começou a gargalhar até os olhos lacrimejarem, "Eu sabia que era você! Hahaha, foi só uma piada." 

"Para de irritar o garoto, Feup!" Uma Viking de Reiwa bravejou, "Flony e Aske são tão diferentes! Não sei como vocês não percebem." 

De repente, Flony apareceu do lado de Aske. A Viking De Reiwa ficou subitamente em silêncio: "..................." 

Eles eram fodidamente iguais! 

"Qual o problema da sua mãe?" Um Viking de Reiwa sussurrou para Thorfill, que deu de ombros. O viking continuou a falar: "O útero dela deve ter alguma coisa para produzir tantos filhos idênticos." 

"Não faço ideia, Leonard." Thorfill respondeu sem querer tocar naquele tipo de assunto. 

Gravidez era assustador, ele tinha muito medo até mesmo de se lembrar de quando a sua mãe estava grávida de Bellamy. 

O viking Leonard gargalhou, dando um grande gole em um jarro de vinho e dizendo: "Ainda bem que não vamos ter filhos!" 

"O que você quer dizer com isso?!" Aske e Flony rosnaram bravamente ao mesmo tempo. 

"O meu pai morreu faz apenas alguns anos e você já está cortejando a minha mãe?" Aske gritou furiosamente, "Absurdo!"

"Um viking de Reiwa não pode se casar duas vezes! E vocês dois são viúvos. Esqueçam a ideia de ter um relacionamento imediatamente!" Flony furiosamente gritou. 

Leonard deu de ombros, ignorando eles e dizendo para Feup: "Até mesmo as vozes deles são iguais." 

"Então." Feup concordou, "Mas há uma diferença entre eles que apenas eu começo…" 

Bellamy se soltou das garras de Tilf e correu para chutar os joelhos de Leonard, "Não corteja a minha mãe, seu bêbado!" 

Tilf se aproximou de Thorfill, negando com a cabeça negativamente e dizendo: "Tão protetores. A última vez que Leonard se aproximou da nossa mãe, Bellamy o mordeu e agora o chutou. Que educação você está dando para esse menino?" 

Os lábios de Thorfill se abriram em um pequeno sorriso. Ele disfarçadamente fez um sinal para Tilf ficar em silêncio e sussurrou: "Não conte para ninguém que fui eu que ensinei essas coisas para ele." 

"Oh." Tilf exclamou surpresa, mas logo em seguida riu levemente. "É segredo então." 

Thorfill sorriu em agradecimento para ela. Limpando a garganta, e chamando a atenção dos Vikings de Reiwa para si. Ele subiu em cima de um palco alto improvisado e disse em um tom de voz alto: "Há algo que eu quero dizer para vocês." 

"Você está grávida?!" Leonard parou a sua discussão com Flony e Aske para perguntar, e depois bufou, dizendo: "A gente já sabia. É bastante evidente também." 

Thorfill ficou em silêncio, "............................" 

Os Vikings de Reiwa ficaram em silêncio também, tentando analisar o que Leonard havia dito. O navio, mais uma vez, foi preenchido por uma gargalhada. O viking velho e barbudo que estava rindo levou um tapa de outro viking e se calou. 

Feup sabia que a visão de Leonard era horrível e disse para ele: "Velho pai, esse é o Thorfill e não a Tilf." 

"Ah sim!" Leonard passou as suas mãos sobre os olhos e focou a sua visão em Thorfill, "Lendário Viking de Reiwa, é você! Cafundi." 

"Cafundi?" Thorfill perguntou confuso. 

Thorfill sabia que Leonard tinha mania de inventar o seu próprio vocabulário e, nada do que ele falasse, Thorfill conseguia compreender. 

"Significa 'confundi', é isso que ele quis dizer." Feup respondeu, "A visão do meu pai não é muito boa e ele confundiu você com a Tilf." 

Thorfill, mais uma vez, ficou em silêncio absoluto. "........................" 

Há um passo de desistir de ser o Lendário Viking de Reiwa. 

Thorfill limpou a sua garganta novamente e disse: "Estamos indo para Atenas agora. Muito tempo atrás, o meu pai sofreu um naufrágio e foi salvo pelo César Oitavo. Enon prometeu que, quando César Oitavo tivesse algum problema, poderia chamar por ele. Hoje esse pedido chegou." 

Os Vikings de Reiwa ficaram em silêncio. 

As pessoas não se aproximavam de vikings. Era absurdamente raro e ninguém queria contato com eles; por serem considerados sanguinários e agressivos. As pessoas mantiveram distância deles por muito tempo, até Thorfill se tornar o Lendário Viking de Reiwa…

As ilhas começaram a querer se aproximar da Ilha de Reiwa, que ficava isolada no mar e apenas os Vikings de Reiwa sabiam a localização correta.

"O que o César Oitavo, um ateniense, quer com um viking?" Uma viking perguntou desconfiada. 

Thorfill se apressou em explicar: "Quer que eu treine o General Guts." 

"O QUÊ?!" Leonard pulou de surpresa, assim como todos os outros Vikings de Reiwa. "GENERAL GUTS?!" 

"O Fantasma da Vala?!" Feup perguntou. 

"Aquele Corvo do Penhasco de Cadáver?" Um Viking de Reiwa perguntou com os olhos arregalados, "General Guts? Aquele monstro sanguinário e horripilante?" 

"Corvo do Penhasco de Cadáver? Aquele europeu que se banha nos sangue de pessoas?" 

"Sim! Ele mesmo!" 

"O General Guts é um guerreiro da Rainha Guilhermina! Ouvi dizer que ele comete tantos crimes, que até os padres o consideram o homem que irá destruir o mundo!" 

"Ouvi dizer que ele come carne de criança." 

"A corte de Gales considera ele um perigo!" 

Thorfill finalmente havia encontrado uma teoria do porquê havia tantos rumores do General Guts. 

Haviam dois generais com o mesmo nome. 

"Eu aceitei treinar o General Guts." Thorfill interrompeu os Vikings de Reiwa, "Iremos partir agora para Atenas, buscar o General Guts na gruta da Deusa Atena." 

"Treinar um general não é estranho?" Leonard perguntou e disse: "Eles já são absurdamente fortes." 

"O Lendário Viking de Reiwa é muito mais forte!" Uma viking contestou, "Não há nada de estranho nisso. Deve ser apenas para aprimorar técnicas." 

"Lendário Viking de Reiwa! Uma pessoa comum irá entrar em nossa ilha?!" Um viking claramente era contra essa ideia e disse para Thorfill: "Isso nunca aconteceu! Uma pessoa de ideologias e cultura diferente. Isso pode ofender Odin!" 

"Por que irei me ofender! Tá maluco doido?" Um viking velho gritou. 

Um outro viking puxou ele e disse: "Cala a boca." 

"Não podemos permitir um ateniense entrar em nossa ilha! O que Zeus pensaria dessa traição? Não queremos a tirania dele!" 

Thorfill pareceu ficar magoado com isso. Ao lado, Tilf era mais grossa e tinha um pavio curto, ela gritou: "Ele disse que Enon fez uma promessa para o César Oitavo de Atenas! Qual a primeira lei dos Vikings De Reiwa?"

"Cumprir as suas promessas…" 

"Há uma primeira vez para tudo." 

"O Lendário Viking de Reiwa sabe o que faz." 

"Estamos sempre isolados, fugindo do mundo e das pessoas. Sempre visitamos as áreas de outros deuses, mas ninguém nunca visita a nossa ilha. Isso não é um pouco hipócrita?" 

Os Vikings de Reiwa entraram em um debate e Thorfill esperou pela decisão deles. 

No final, eles entraram em harmonia, mesmo tendo opiniões diferentes e declararam: "Vamos para a gruta da Deusa Atena."  

Thorfill sorriu. 

Os vikings de Reiwa aguardaram por dias o mar abaixar e quando finalmente o verão chegou… eles partiram! 

O grande navio rompeu as velas rapidamente e mudou sua direção. O mar estava a favor dos Vikings de Reiwa e foi uma viagem rápida até até a Península Balcânica. Thorfill não estava muito preocupado com Zeus se irritando com isso, há muito tempo outros povos estavam fazendo contato com pessoas de penínsulas diferentes. Parecia não haver mais ressentimento. Os deuses estavam em harmonia, vivendo no céu ou em outro canto, não ligavam mais para os seus povos ou para as suas penínsulas.  

O mar estava agressivo, mas os Vikings de Reiwa usaram IRIS como um suporte e combustível, para que o navio navegasse em alta velocidade e quebrasse as ondas e investidas agressivas do mar. Relativamente, pôde-se considerar uma viagem harmoniosa e tranquila até a praia onde ficava a gruta da Deusa Atena. 

Agora, os Vikings de Reiwa aguardavam a chegada do General Guts.

Mas ele nunca apareceu...

Thorfill esperou mais alguns dias e finalmente desistiu, retomando o seu caminho para a Ilha de Reiwa. 

"Isso é incomum." Tilf cutucou levemente Thorfill, para chamar a atenção dele. "Fazer um pedido e depois voltar atrás. É anormal." 

"De certa forma, sim." Flony concordou. 

"Pode ter ocorrido algo." Aske cruzou os braços, e disse arqueando as suas sobrancelhas: "A carta do Lendário Viking de Reiwa pode não ter chegado até o César Oitavo de Atenas." 

Thorfill escutou em silêncio. 

Ele encarou a praia à distância, mas declarou que não iria navegar de volta para lá. Thorfill escreveu uma carta novamente para o César Oitavo de Atenas e explicou o que havia acontecido, dizendo que ele estava voltando para a Ilha de Reiwa e declarou que iria buscar o General Guts em um outro momento. 

Dias depois, um pombo apareceu no convés do navio. 

Leonard gritou agarrando o pombo branco: "VAMOS FRITAR!" 

"Esse é o pombo do meu irmão!" Bellamy correu pelo navio atrás de Leonard, "Devolva a Fifi!" 

"Quem é Fifi?!" Leonard parou de correr de Bellamy. O garoto que estava atrás, correndo em alta velocidade, acabou escorregando e batendo nas costas largas de Leonard. "Bell, você prefere ele frito com óleo de girassol ou assado em uma fornalha?" 

Bellamy ficou com o rosto vermelho de raiva, "Essa é a Fifi! A pomba mensageira do meu irmão!" 

"Oh!" Leonard ficou surpreso e observou a pomba, "O que é isso no pé dela? Aliás, pode se chamar isso de pé ou pata?" 

"Chame do que quiser!" Bellamy gritou pulando em Leonard, agarrando a pomba furiosamente. Ele saiu correndo logo em seguida. "Mano! Irmão! A sua pomba chegou!" 

O garoto correu até a sala pessoal de Thorfill e, sem bater na porta, entrou chutando a mesma, para que a porta pudesse se abrir magicamente. 

"Mano, Fifi chegou!" Bellamy disse, "Leonard tentou fazer dela uma galinha frita! Mas eu a salvei, então agora, você me deve uma." 

Thorfill estava em pé no canto da sala, com um livro de capa dura em mãos. Ele estava concentrado em sua leitura, até Bellamy chegar tentando extorquir ele! 

"Bell?" Thorfill olhou para o pequeno garoto que estava com as bochechas avermelhadas, "Você estava correndo de novo? Cada vez que você corre…" 

Ele não terminou a sua bronca, pois no momento seguinte, Bellamy desabou no chão. 

Thorfill se apressou em segurá-lo e riu, "Cada vez que você corre, o seu pulmão se agita constantemente, fazendo o seu diafragma paralisar. Bell, você é um garoto saudável, mas isso não significa que você não tenha nenhum problema, então, evite correr!" 

Bellamy respirava com dificuldade, mas se esforçou para gritar: "Você é um viking ou um feiticeiro médico?!" 

No mesmo momento, Tilf entrou na sala pessoal de Thorfill e encontrou o seu caçula tendo problemas respiratórios. Ela se apressou em ajudá-lo, massageando o peito de Bellamy enquanto dizia: "Lendário Viking de Reiwa, deixe que eu cuido dele. Se apresse em ler a carta." 

Thorfill franziu os lábios, se sentindo um pouco incomodado. Ele poderia ser o Lendário Viking de Reiwa, mas ele também era o irmão mais velho de Bellamy e não deveria negligenciar o problema do garoto.

A pomba Fifi estava pulando para chamar a atenção de Thorfill. O Lendário Viking de Reiwa agarrou ela e pegou a carta presa em sua perna. 

Thorfill pôde reconhecer de quem a carta pertencia apenas por causa da letra majestosa. 

Desta vez, César Oitavo de Atenas apenas escreveu um pequeno trecho na carta, dizendo: 

Ele já está na Ilha de Reiwa. 

Thorfill estranhou isso e desviou o seu olhar. 

Ele já está na ilha? Ele poderia ser… o General Guts? 

Mas a Ilha de Reiwa tinha uma localização falsa e apenas os Vikings de Reiwa sabiam a localização exata. Se o General Guts, de fato, estivesse na ilha… isso significava que a inteligência e a dedução dele eram muito mais avançadas do que as de Trorfill! 

Ele franziu os lábios e saiu de sua sala pessoal em passos firmes. Ele foi para o convés do navio e gritou para Leonard e Feup: "Abasteça o barco com IRIS, devemos voltar agora para a Ilha de Reiwa imediatamente!" 

Feup e Leonard concordaram rapidamente! 

O par de pai e filho idiotas eram os responsáveis pelas navegações e eram excepcionais em seu trabalho. Feup sem questionar, rapidamente escalou um mastro dianteiro com uma bússola em mãos e gritou: "Rota do sul! Sem presságio de chuva ou redemoinhos, vão em uma velocidade rápida! Puxe a âncora e leve barris de IRIS para o porão! Procurem por Aske!" 

Os Vikings de Reiwa rapidamente puxaram a âncora e levaram vários barris de IRIS para o porão. Aske surgiu de algum canto com uma tocha em mãos e iluminou o porão estando na companhia de Feup. 

"Segure." Aske bruscamente deu a tocha para Feup segurar, "Ilumine para mim, mas não se aproxime muito." 

"Já foi comprovado que IRIS em contato com o fogo não explode." Feup agarrou a tocha sorrindo. 

"Só não quero você perto de mim!" Aske grunhiu com raiva, "A última vez que você chegou perto de mim, eu contrai gripe e o Lendário Viking de Reiwa me obrigou a beber chá extraído da Camellia Sinensis! Você tem noção que, por meses, eu vivi a base de pão e chá amargo por sua culpa?!" 

"Chá de picão é melhor." Feup apenas deu de ombros inocentemente. 

"Feup!" Aske gritou. 

"Vamos deixar este assunto de lado." Feup gargalhou. 

Aske ficou tão sem paciência que se controlou ao abrir os barris de IRIS com raiva. A chama da tocha iluminava apenas um pouco, então, Aske jogou a substância preta, que era IRIS na tocha e ela explodiu iluminando o porão inteiro! 

O ambiente ficou absurdamente iluminado! 

Aske tinha um rosto excepcional ao ser iluminado pela chama. E o que diferenciava ele de Flony, era que Aske, ao sorrir, tinha covinhas fundas nas bochechas. Mas como ele nunca sorria, era difícil perceber isso. 

No porão do navio havia uma lataria de aparência velha. Aske mexeu nela e logo em seguida despejou IRIS em uma caixa cheia de tubos cilíndricos. O navio sofreu um baque logo após isso e rangeu como se tivesse ganhado vida. 

Pôde-se notar que os móveis do porão estavam se movendo um pouco com a ganhada de velocidade do navio. Aske apenas ignorou isso e voltou com Feup para a proa do navio, observando o mar ao retornarem. 

"Incrível essa bugiganga que você construiu." Feup elogiou e, se encostando em um mastro traseiro pequeno, disse: "Uma mente que carrega tanta irritação tem a sua qualidade." 

"A sua bunda que tem tanta irritação, seus ancestrais são irritados!" Aske explodiu e olhou para a proa do navio tentando encontrar Thorfill, "Lendário Viking de Reiwa! Eu já abasteci o motor do navio com três litros de IRIS. Devemos chegar em Reiwa em sete dias!" 

Thorfill estava um pouco distante, mas escutou Aske gritando e enviou seus agradecimentos através de um aceno. Ele encarou Leonard ao seu lado e perguntou: "Contente com a volta para casa?" 

Leonard sorriu, "Oh claro, irei me encontrar com a sua mãe finalmente." 

Thorfill sorriu sombriamente e ergueu as suas sobrancelhas claras, "Se Bellamy não estivesse em repouso…"

Leonard interrompeu ele e ergueu os braços mostrando redenção. Ele disse: "Foi uma piada, uma simples piada que irei contar para os meus netos… se bem que eu duvido que terei algum. Feup é o meu único filho e bom…" Leonard riu coçando o pescoço, "Ele não têm muito interesse em se casar e ter filhos." 

Thorfill encarou Leonard sem entender as falas ocultas do homem, "Por que você não diz logo o que quer dizer?" 

Leonard sorriu mostrando os dentes e agarrou um jarro de vinho próximo, dando grandes goladas no álcool. "Sabe, homens não se reproduzem." 

"Seu filho é estéril?" Thorfill perguntou chocado, "Feup nunca me contou isso…"

Leonard começou a gargalhar tanto que até mesmo cuspiu vinho no ar. 

Thorfill não entendeu muito bem e procurou por Feup, que estava ao lado de Aske. Mais uma vez, os dois estavam brigando. 

O Lendário Viking de Reiwa e Feup eram amigos desde crianças e os dois eram relativamente próximos da família um do outro. Thorfill até mesmo o considerava como um irmão, e Leonard, um pai de criação, já que Enon era um pouco distante e frio. A Ilha de Reiwa não era muito grande e todos conviviam em harmonia e prosperidade. O relacionamento próximo de Aske e Feup nunca fora questionado, os dois só viviam brigando a cada instante que estivessem juntos. 

Mas Thorfill começou a desconfiar um pouco, todavia ficou em silêncio, pensando que depois deveria ter uma conversa séria com esses dois. 

Bellamy ficou acamado a viagem toda e Tilf ficou ao seu lado, sem sair por um instante sequer. Ela não gostava muito de criança, mas era capaz de suportar esse caçula. O menino dormia profundamente depois de quase morrer por falta de ar. 

O Lendário Viking de Reiwa não aguentou esperar pelo almoço e invadiu a cozinha do navio em busca de algo para comer. Ele foi cruelmente massacrado pela cozinheira Villan; a Viking de Reiwa que era responsável pelo cardápio saudável dos navegantes. 

"Lendário Viking de Reiwa." Villan cruzou os braços e sorriu, "Não há nada aqui que o senhor goste. Estou fazendo ensopado de peixe acompanhado de cenouras." 

Thorfill suspirou de infelicidade, "Não gosto disso, mas qualquer coisa está boa para encher o estômago." 

O Lendário Viking de Reiwa tinha a grande mania de dizer que não comia tal coisa, mas quando você menos esperava, ele estava comendo algo que tinha acabado de dizer que não comia! 

Villan estava ciente disso e se aproximou de Thorfill com um prato fumegante, "Está bem salgado…" 

Thorfill ao saber disso agarrou o prato com ensopado que continha um cheiro avassalador, "Levarei para Tilf, ela gosta de ensopado de peixe salgado." 

"Oh, eu sei." Villan respondeu dando um sorriso curto, "Tome cuidado para a pressão dela não subir." 

"Você diz isso depois de atear três quilos de sal nesta sopa?" Thorfill ergueu as suas sobrancelhas por conta do sarcasmos de Villan, "É claro que a pressão dela irá subir!" 

"Isso é ensopado! Não sopa." Villan o corrigiu, "Lendário Viking de Reiwa, por favor, saía da minha cozinha!" 

Thorfill ficou indignado, mas assim fez. Ele saiu e voltou para a cabine que Bellamy estava acamado e entregou o ensopado fumegante para Tilf, que estava com um semblante cansado. 

"Você não acha que ele está piorando?" Tilf pegou o ensopado, mas não o comeu. "Quando mais ele cresce… mais a condição dele piora. Temo que ele não irá nem ao menos chegar aos oito anos de idade."

Bellamy estava dormindo e às vezes ficava balbuciando algumas palavras sem sentido. O garoto era relativamente pequeno, com estrutura magra e com o rosto fino. Ele podia ter sete anos, mas ainda tinha a aparência de uma criança de quatro ou cinco anos. Thorfill já havia compreendido que Bellamy não viveria muito… 

"Deveríamos fazer a cerimônia dele agora?" Tilf perguntou e disse: "Uma criança recebe o título de Viking de Reiwa com dez anos, mas ele não irá chegar até esta idade." 

Thorfill estava encostado em um móvel de madeira com os braços cruzados. Com a voz tão fria quanto gelo, ele respondeu: "Então aguardaremos." 

"Lendário Viking de Reiwa!" Tilf se levantou alterada, "É o sonho dele ter uma cerimônia!" 

"Ele irá aguentar até os dez anos então." Thorfill recobrou a sua postura normal, "Um Viking de Reiwa não irá visitar Valhalla tão cedo." 

"Com que lógica você diz isso?" Tilf abaixou o seu tom de voz, "Ele claramente tem uma doença que irá matá-lo logo, por que não podemos realizar o desejo dele?" 

A cabeça de Thorfill latejou. 

Ele não queria fazer uma cerimônia e logo depois fazer um velório. 

Claramente, Bellamy não iria nem ao menos sobreviver até o inverno. 

"Lendário Viking de Reiwa!" Alguém gritou com todas as suas forças, conseguindo atrair a atenção de Thorfill. "Chegamos na Ilha de Reiwa!" 


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